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Política

Assis Carvalho se defende de críticas sobre fundo eleitoral

"Não foi tirado nenhum centavo de política pública, mas, de tempo de propaganda política partidária em ano eleitoral e 30% de emendas parlamentares", disse Assis.

A aprovação do Fundo Eleitoral com previsão de orçamento em R$ 1,7 bilhão vem gerando muitos dissabores. Uma parte considerável da sociedade tem questionado o voto favorável de alguns políticos, que criticam manobras com foco para os interesses políticos em detrimento das ações de interesse público.

O deputado federal piauiense pelo PT, Assis Carvalho, crítico ferrenho do governo, foi um dos que votou pela aprovação do Fundo. Durante entrevista ao GP1, ao ser questionado se não teria agido de maneira incoerente se posicionando favorável a proposta, o petista se defendeu e esclareceu o apoio dado.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Assis CarvalhoAssis Carvalho

“Não houve voto nominal sobre Fundo Democrático de Financiamento Eleitoral. Mas, se tivesse havido eu teria votado contra o financiamento empresarial ou auto financiamento de campanhas. De propósito não explicam as fontes do Fundo para confundir a opinião pública, logo não foi tirado nenhum centavo de política pública, mas de tempo de propaganda política partidária em ano eleitoral e 30% de emendas parlamentares que sempre são contigenciadas para pagarem juros bancários dos sistemas de agiotagem do sistema financeiro. Portanto, o fundo está sendo constituído de recursos reservados para pagar juros bancários e do financiamento de redes de rádios e TV de partidos políticos.”

Assis seguiu se defendendo e garantiu que “jamais votaria pela manutenção de um parlamento dependente do sistema financeiro. Logo, se houvesse voto nominal e quem votasse contra o fundo democrático, estaria votando a favor do sistema de financiamento privado para manter parlamentares dependentes da rede empresarial e entreguista das riquezas nacionais. Então, se houvesse votação nominal eu teria votado pela inclusão no processo eleitoral de negros, mulheres, movimentos, enfim”, disse.

O deputado federal ainda acrescentou: “tentam vender mentiras absurdas sobre o modesto avanço que tivemos sobre sistema eleitoral e de propósito não restabelecem a verdade. Até quando viveremos num país dominado pela mentira. Mentiram tanto sobre a Dilma até derrubá-la do poder. Agora as verdades começam a aparecer e os mais sensatos já fazem autocrítica”.

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