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"Não devemos pré-julgar ninguém", diz Wellington Dias sobre Ciro

"Continuarei reconhecendo o trabalho do senador Ciro Nogueira a favor do povo do Piauí", declarou o governador.

O governador Wellington Dias se posicionou, nesta quarta-feira (25), sobre a operação da Polícia Federal deflagrada contra o senador Ciro Nogueira. Para o chefe do executivo estadual, ninguém deve fazer pré-julgamento.

De acordo com o governador, se há uma denúncia ou investigação em curso, o melhor é aguardar a defesa e não ir condenando as pessoas sem que toda a situação seja esclarecida: “Mantenho minha coerência com o que defendo a vida inteira. Não devemos pré-julgar ninguém. Se há uma denúncia ou investigação, o melhor é aguardar a defesa. Continuarei reconhecendo o trabalho do senador Ciro Nogueira a favor do povo do Piauí, lutando por mais investimentos junto ao Governo Federal para os municípios e para o Estado e trabalhando pelo povo”, declarou.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington ao lado de Ciro Nogueira Wellington ao lado de Ciro Nogueira

Wellington disse ainda que o país vive uma grande crise institucional e que a prudência deve prevalecer tanto na política quanto no judiciário: “Já vi muita gente ser acusada, exposta e depois provar sua inocência. Meu desejo é que a verdade sempre vença. Rogo por bênçãos de Deus para ele e para a família que sei que também sofre em momentos como este”, comentou.

Entenda o caso

Na manhã da última terça-feira (24), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Lava Jato, no gabinete do senador e em apartamentos funcionais que ele possui em Brasília. A PF também vasculhou a residência do progressista em Teresina.

Além de Ciro, o deputado Eduardo Fonte (PE) também foi alvo da operação por suspeita de obstrução de Justiça no âmbito da Lava Jato. A Polícia Federal ainda cumpriu mandado de prisão contra o ex-deputado Mário Junqueira, de Roraima.

De acordo com a mídia nacional, Fonte e Ciro Nogueira seriam suspeitos de integrar uma associação criminosa com outros parlamentares do Progressistas, como Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Benedito de Lira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer.

Segundo o Ministério Público Federal, esse grupo teria cometido delitos contra a Câmara dos Deputados, visando a "a arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos da administração pública direta e indireta".

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