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Política

Wellington Dias não definiu quantas secretarias serão 'cortadas'

A expectativa é que até o mês de fevereiro, o governador já tenha definido quais secretarias irá manter e as que devem sofrer fusões.

O governador Wellington Dias (PT) afirmou, nesta quinta-feira (10), que ainda não definiu quantas secretarias serão reduzidas na sua gestão com o objetivo de cortar gastos. A expectativa é que até o mês de fevereiro, o governador já tenha definido quais secretarias irá manter e as que devem sofrer fusões.

Ele afirmou que até o momento estão sendo feitos estudos com o objetivo de fazer reduções, mas sem prejudicar a continuidade dos serviços. “Nós não temos ainda um número de quantas [secretarias] vão ficar, porque realmente, embora tenhamos avançado muito nos últimos dias, eu tenho ainda algumas decisões a tomar. O que eu digo é que o objetivo é técnico”, disse o governador.

  • Foto: Hélio Alef/GP1Governador Wellington Dias em reunião com equipe de governo Governador Wellington Dias

Questionado sobre a declaração do secretário de Planejamento Antônio Neto, de está sendo feita uma reforma radical, o governador explicou que todas as despesas estão sendo revisadas, assim como as contratações.

“Quando ele diz radical, eu quero crer que ele está dizendo sobre os últimos dias, que nós decidimos trabalhar para que haja não apenas um controle, mas até mesmo uma revisão de algumas despesas. A revisão por exemplo, com o cadastramento, na folha geral do estado, revisão de caso a caso de aposentadorias, pensões e a própria folha de pagamento. Garantir a recuperação de créditos, ou seja, garantir com isso a ampliação de receita e controle com a redução de despesa e com isso permanecer em 2019 com capacidade de investimento. Aquilo que eu digo de uma forma simples, o Estado ter cada vez mais uma independência, uma autossuficiência onde os recursos com a União são complementares e não há dependência total desses recursos”, explicou.

Wellington destacou que serão feitos os cortes necessários para equilibrar as contas e garantir que o governo consiga fazer investimentos. “Vão ser cortes o bastante para garantir a condição não só de equilíbrio, mas da capacidade de investimento. Ou seja, o total da receita do ano tem que ser maior do que o total da despesa fixa. É preciso sobrar alguma coisa para investir. Esse é o papel do Estado, é manter o funcionamento dos serviços, mas ampliar os investimentos, melhorando em relação ao ano anterior”, afirmou o governador.

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