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Gustavo Neiva pede explicações ao governo sobre empréstimos

O deputado questionou o governo sobre os pedidos de empréstimos feitos ao Banco Brasil Plural, “como se chegou a esse banco, que não tem nenhuma agência aberta ao público".

Durante entrevista concedida na manhã desta segunda (11) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), o deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) pediu explicações ao Governo Wellington Dias sobre os pedidos de empréstimos que devem ser contratados no Banco Brasil Plural. Segundo o deputado, o banco vem sofrendo prejuízos todos os anos sucessivamente.

O deputado disse que vai propor uma audiência na Casa com o objetivo de ouvir os esclarecimentos da equipe do Governo a respeito dessa contratação. Neiva disse que o banco não possui conta ativa suficiente para os empréstimos e não possui nenhuma agência aberta.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Gustavo NeivaGustavo Neiva

“Vou propor a audiência provavelmente amanhã. A pergunta principal é como se chegou ao Banco Brasil Plural, que é um banco que a cada ano sofre mais prejuízos e não possui nem ativo suficiente, ou seja, tudo que o banco tem, são setecentos milhões de reais, como vai emprestar dois bilhões e setecentos para o estado?”, questionou o deputado.

“Nós recebemos a informação ontem por dois áudios de que os empréstimos serão feitos com o Banco Brasil Plural, eu acho que aqui nenhum de nós ouviu falar no Banco Brasil Plural, então eu tive a curiosidade de pesquisar. É um banco que vem sucessivamente tendo prejuízos e olha que para um banco ter prejuízo no Brasil é realmente uma coisa inédita. Só esse ano já acumula um prejuízo de mais de sete milhões de reais", continuou Neiva.

Envolvido na Lava Jato

O deputado da oposição também destacou que na delação do doleiro Lúcio Furano, no âmbito da Lava Jato, o Banco Brasil Plural foi citado.

"O Banco Brasil Plural é um banco que tem como um dos seus sócios, ou tinha, o atual presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. É um banco que também foi citado na delação de Lúcio Funaro, doleiro e delator da operação Lava-jato, como sendo um dos bancos que deu prejuízo ao fundo de previdência dos servidores da Caixa Econômica Federal", concluiu.

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