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Política

Braga Netto nega ter mandado espionar senador da CPI da Covid

O senador Rogério Carvalho relatou ter sido alvo de espionagem por ordem do ministro Braga Netto.

Após ser acusado de espionagem na CPI da Covid, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, telefonou para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nesta terça-feira, 3, para rechaçar a afirmação do senador Rogério Carvalho (PT-SE). Em audiência na CPI, no Senado, o petista relatou ter sido alvo de espionagem por parte de militares e creditou a ordem a Braga Netto.

Segundo apurou o Estadão, o general disse a Rodrigo Pacheco que desconhecia o assunto e que este tipo de ato não era prática nem sua nem do Ministério da Defesa. Pacheco não se pronunciou sobre a acusação de Rogério Carvalho.

Na CPI, o senador petista disse que um amigo o convidou para uma conversa e lhe relatou que "um coronel do Exército da reserva acompanhado de um oficial da ativa" foram para Sergipe "bisbilhotar" sua vida "para saber o que é que podia ter para usar" contra ele.

"Eu quero dizer ao Sr. Braga Netto que eu não tenho medo, que eu não abrirei mão das minhas convicções, que eu entrego a minha vida pela causa que eu defendo, que ninguém vai me intimidar", disse o senador.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), enviou um ofício a Rodrigo Pacheco, pedindo que o presidente do Senado interpelasse Braga Netto e tomasse providências pertinentes.

Na CPI, Aziz prestou solidariedade a Rogério Carvalho e afirmou que "está acontecendo com todos nós".

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