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Foz do Iguaçu - Paraná

Polícia diz que não houve motivação política na morte de tesoureiro do PT

A delegada destacou que seria crime político se a vítima tivesse sido impedida de manifestar opinião.

A Polícia Civil do Paraná concluiu nesta sexta-feira (15) que não houve motivação política no assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu. Jorge Guaranho, acusado do crime, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e também por causar perigo comum.

De acordo com a delegada Camila Cecconello, Guaranho atirou contra Marcelo por ter se sentindo ofendido, já que o petista jogou um punhado de terra e pedra contra o carro dele, após provocação política. Porém, a chefe do inquérito afirma que a morte não foi provocada por motivo político, por ter entendido que os disparos ocorreram depois de uma discussão mais acalorada.

Ainda segundo a delegada, a Polícia Civil acredita que Guaranho não planejou o crime, pois mesmo sabendo que a festa era com o tema do PT e tenha ido até o local para provocar politicamente, cometeu o crime em um segundo momento. A delegada destacou ainda que, para se enquadrar como crime de motivação política, seria necessário identificar uma intenção de Guaranho em impedir os direitos políticos de Marcelo.

Investigação para apurar as agressões que o acusado sofreu

Conforme a delegada Iane Cardoso, a Polícia Civil também abriu um inquérito para apurar as agressões sofridas por Jorge Guaranho após ele atirar contra Marcelo Arruda. Nessa investigação, três pessoas são apontadas como suspeitas. Um laudo pericial foi realizado e deve determinar a gravidade das agressões sofridas pelo policial penal federal.

De acordo com a Polícia Civil, o policial penal estava em um churrasco quando soube que a festa de aniversário de Marcelo ocorria na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi). Ele foi informado por outra pessoa que tinha acesso às câmeras de segurança do local.

Sem fazer comentários sobre o evento, conforme a delegada, Guaranho saiu do churrasco e foi para a festa de aniversário de Marcelo para fazer uma provocação. Testemunhas disseram que ele chegou em um carro com a esposa e um bebê e logo depois se deu início a discussão, que resultou na morte do guarda municipal.

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