Os investigadores da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) estão debruçados na extração de dados de quase 5 TeraByte em arquivos oriundos dos aparelhos telefônicos, que foram apreendidos no bojo da segunda fase da Operação Jogo Sujo, deflagrada em outubro de 2024, que culminou com as prisões de 8 influencers em Teresina.
O robusto inquérito policial teve suas frentes ampliadas, logo após as primeiras análises de conteúdo encontrado nos dispositivos móveis, sobretudo, dos influencers que resolveram se manter em silêncio durante as oitivas realizadas na sede da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática.

Extração e análise dos dados
Com as informações levadas por três dos oito investigados na Operação Jogo Sujo II, a Polícia Civil demandou novas diligências e montaram uma rede de dados, substanciais, que vão assumir papel importante na conclusão das investigações, trazendo à tona atores que até então não eram apontados com alvos centrais no esquema de exploração ilegal de jogos de azar.
Investigações deverão ser concluídas em breve
O relatório final da segunda fase da Operação Jogo Sujo deverá ser remetido ao Ministério Público nos próximos meses, com todas as peças encadeadas no inquérito policial, que vai individualizar a conduta de cada alvo da investigação, que mirou também o patrimônio dos influencers obtidos sem comprovação de origem lícita.
Rapidinhas
DRACO desarticula Família do PCC na zona norte de Teresina
O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) desarticulou um núcleo familiar do PCC, que operava na zona norte de Teresina. Na manhã dessa terça-feira (27), os irmãos Bruno de Lima Aguiar e Breno de Lima Aguiar foram presos, temporariamente, durante a Operação DRACO 216. O pai deles, Clodomir Rocha Machado Aguiar, também já está preso, desde janeiro deste ano, por envolvimento com organização criminosa.
Justiça ainda não se manifestou sobre declínio de competência
A juíza Maria do Socorro Rocha Cipriano, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Teresina-PI, declinou da competência e remeteu os autos do procedimento que apura o feminicídio de Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino para o Tribunal do Júri.

Até o momento, ainda não há resposta ao despacho identificando o recebimento da denúncia em desfavor de Pedro Rocha Pereira e Farias, preso em flagrante após ter confessou ter praticado o feminicídio contra Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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