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Demóstenes Ribeiro: Educação Física nas escolas está sendo desvalorizada

Muitas escolas têm reduzido o tempo dedicado à Educação Física devido a pressões acadêmicas.

A Educação Física desempenha um papel essencial na formação dos alunos. Além de promover a saúde física, essa disciplina é um pilar importante no desenvolvimento global dos estudantes. Ela não apenas aprimora habilidades motoras, mas também fomenta valores como trabalho em equipe, respeito, disciplina e hábitos saudáveis. Através de atividades físicas, os alunos aprendem a importância do equilíbrio entre mente e corpo, impactando positivamente não apenas seu desempenho acadêmico, mas também suas interações sociais e qualidade de vida. Assim, a Educação Física desempenha um papel crucial na formação de indivíduos mais saudáveis e completos.

Lamentavelmente muitas escolas têm reduzido o tempo dedicado à Educação Física devido a pressões acadêmicas, priorização de outras disciplinas e limitações de horários. Infelizmente, essa redução pode impactar negativamente o desenvolvimento físico, emocional e social dos alunos, diminuindo os benefícios que a Educação Física proporciona. É fundamental reconhecer a importância dessa disciplina para o desenvolvimento integral dos estudantes e buscar maneiras de equilibrar as demandas acadêmicas com a necessidade de atividades físicas regulares.

Os Conselho Regionais de Educação Física (CREF's) deveriam ter um posicionamento mais firme em defesa da manutenção e ampliação do tempo dedicado à Educação Física nas escolas.

Consiste em obrigação dos CREF's defender a Educação Física como um direito básico dos estudantes, buscando sensibilizar gestores e educadores sobre a relevância de manter e fortalecer essa área no currículo escolar.

Com todo o recurso que os CREF's recebem de nós, Professores de Educação Física, deveriam promover campanhas, eventos e ações para conscientizar a sociedade e os órgãos responsáveis sobre a importância de preservar o tempo destinado à Educação Física nas escolas. Mas infelizmente deixam a desejar.

E assim, nossas crianças e jovens, uma vez privados do movimento, serão candidatos fortíssimos a serem sedentários na fase adulta.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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