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Colunista Feitosa Costa
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Pistoleiro paraense tentou matar empresário em Teresina antes de Junior Brasil


O pistoleiro paraense Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, que assassinou a tiros no final de março deste ano, na avenida Miguel Rosa, em Teresina, o suposto corretor de veículos Fábio dos Santos Brasil, o "Junior Brasil", e o jornalista Décio Sá, no dia 23 de abril, na avenida Litorânea, na praia de São Marcos, em São Luis, pode ter vindo a Teresina meses antes do primeiro crime, para atentar contra a vida de um empresário envolvido no Piauí com a organização cujo nome está sendo mantido em sigilo.

O promotor João Mendes Benigno Filho, designado pelo Ministério Público Estadual para acompanhar essas investigações, revelou, no inicio da tarde de ontem, 26 , para este blog, que a Polícia investiga esse atentado tendo inclusive solicitado um exame de comparação balística ao Instituto de Criminalística da munição encontrada dentro da saveiro de "Junior Brasil" com a utilizada nesse atentado. Benigno não confirmou nem desmentiu se a vítima realmente é um empresário.

No inicio o promotor não quis revelar a natureza do fato ocorrido antes da morte de "Junior Brasil" mas acabou admitindo se tratar de um atentado contra a vida de mais uma pessoa residente em Teresina que faria parte da organização.Benigno esclareceu se o atentado causou a morte do alvo piauiense do pistoleiro Jhonatan.

As investigações estão cercadas de precauções porque já se sabe que as ramificações da organização no Piauí são muito mais amplas do que o imaginado no inicio. Por sua vez o delegado Francisco das Chagas Santos Costa, o Bareta, revelou, com exclusividade para este portal, ter monitorado membros do grupo a partir de janeiro de 2007 quando chegou a prender "Junior Bolinha", o ex-representante da Coca-Cola em Santa Inês, que se encontra preso em São Luis, acusado de ter encomendado os crimes em nome de Gláucio Miranda, empresário também preso que seria o chefe maior da organização.

As investigações sobre o atentado contra o empresário são comandadas pelo delegado Edvan Botelho,designado em caráter especial em função de sua experiência em fatos dessa natureza. Nos últimos dias o policial tem evitado contado com os jornalistas mas já se sabe que ele intimou para prestar esclarecimentos mais um membro da família de "Junior Brasil" em Teresina.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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