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Colunista Feitosa Costa
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Empregar protegidas a pedido de poderosos é prática dos últimos anos


Denise Leitão Rocha, a bela e escultural advogada que se transformou em assessora do senador Ciro Nogueira em circunstâncias ainda não explicadas completamente pelo jovem político piauiense de práticas retrógradas, não merece ser demitida simplesmente por que um vídeo em que faz sexo com um colega do Senado vazou na internet. Denise tem todo o direito de fazer amor com quem quiser, desde que não seja no seu local de trabalho e publicamente, o que não foi o caso.

O Senador espalhou a necessidade de demitir a assessora, recrutada, segundo ele, depois de uma análise de currículo, o que contraria o histórico de nomeações de Ciro Filho, apontado como autor de nepotismo cruzado quando assumiu os primeiros mandatos de deputado federal. O que se comenta é que a jovem advogada foi parar no gabinete do amigo do ministro Padilha a pedido de alguém muito influente, o que acontece muito nas duas principais casas parlamentares do Brasil.

A pergunta agora é a seguinte: se foi realmente assim que Denise ganhou o emprego, quem seria afinal o seu padrinho tão poderoso?

Práticas dessa natureza , repito, são muito comuns na maneira de se comportar de muitos políticos das duas últimas décadas. No Piauí mesmo se tem notícia de jovens abrigados em setores da vida pública a pedido de "desconhecidos" e influentes personalidades. Muitas vezes esses deslocamentos acontecem para evitar desentendimentos dos protegidos ou protegidas com parentes próximos que se acham donos de gabinetes de trabalho custeados com o dinheiro do povo.

Conta o anedotário de bastidores que um conhecido político, cerca de 20 anos passados, empregou uma amante em seu gabinete sem que a família desconfiasse. Alertado por um colega de que estava correndo um risco muito grande por causa de sua paixão, achou prudente pedir orientação a um amigo advogado que o aconselhou a pedir ajuda ao colega que lhe fizera o alerta.

E assim procedeu o apaixonado sendo prontamente atendido pelo colega que, solícito, logo abrigou a garota. Meses depois o apaixonado descobriu que havia perdido a amante justamente para seu colega.

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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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