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Robert Rios quer ser governador e vai se filiar ao PSB de Wilson Martins


Eleito deputado estadual pelo PC do B, o delegado aposentado da Polícia Federal Robert Rios Magalhães, secretário de Segurança Pública do Estado, está decidido a se filiar ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), presidido no Piauí por Wilson Martins, e disputar uma indicação para concorrer ao Governo do Estado, principalmente se Wilson decidir ficar no cargo até o último dia de dezembro de 2014, quando termina o seu mandato.

Robert Rios foi o secretário mais bem avaliado em recente pesquisa encomendada por Wilson Martins, para saber como a população está analisando o seu governo. O segundo colocado, numa posição bem distante, foi o secretário de Educação do Estado, Átila Lira, que também seria um nome do PSB para disputar o Governo no caso de Wilson Martins decidir completar o mandato.

Além de ter sido o secretário do Governo melhor avaliado, Robert Rios é seguramente o rosto mais conhecido do Piauí, fenômeno construído a partir de sua decisiva atuação no acompanhamento das investigações sobre o assassinato do jornalista Donizetti Adalto dos Santos, em 98, e na coordenação das operações que redundaram no desmantelamento do crime organizado no Piauí ao tempo em que era superintendente da Polícia Federal.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Robert Rios(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Robert Rios

No auge das operações contra o crime organizado, os índices de popularidade de Robert Rios, do promotor Afonso Gil Castelo Branco, já falecido, e dos delegados que faziam parte da comissão que funcionava em dependências da Polícia Federal, eram muito altos, especialmente do superintendente da PF e do destemido promotor.

Afonso se elegeu deputado federal sem ter qualquer estrutura financeira e o mesmo não aconteceu com Robert porque a legenda era muito alta. Se ele tivesse se candidato pela mesma coligação de Afonso, e não pelo PSDB, onde passou uma campanha divergindo da cúpula que resolvera apoiar Hugo Napoleão, teria sido um dos mais votados do Estado.

No primeiro Governo de Wellington, Robert passou a exercer o importante cargo de secretário de transportes, assumindo a Secretaria de Segurança Pública tempos depois após a saída de Airton Franco, seu colega delegado da Polícia Federal cuja indicação ele avaliara.

A partir daí, a sua presença na mídia passaria a ser quase na mesma proporção da do tempo em que coordenava o combate ao crime organizado. Trabalharia no campo que conhecia e logo se tornou um secretário muito forte, influente e temido por alguns setores.

Na eleição seguinte não teve maiores dificuldades para se eleger deputado estadual para em seguida ser içado novamente à condição de secretário de Segurança Pública do Estado.

Em 2010 a façanha se repetiria com muito mais força, levando-o a ficar entre os três primeiros mais votados do Estado. E novamente foi confirmado por Wilson Martins como secretário de Segurança do Estado, tornando-se o auxiliar mais visível do Governador e um candidato a ser levado a sério, muito a sério, qualquer que seja o cargo que venha a disputar.

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