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Colunista Feitosa Costa
GP1

Amigos de jovem mãe que morreu queimada estão revoltados com a Eletrobras


Os dois filhos menores de Ana Carolina Oliveira, que morreu queimada no início da noite do dia 11 de outubro de 2011, na calçada do antigo clube recreativo dos funcionários do Banco do Estado do Piauí, na avenida Kennedy, perto da Dom Severino, só terão direito a três salários mínimos de pensão e não mais cinco como havia determinado o juizado de primeira instância. Tomada na última quarta-feira, a decisão de diminuir a pensão, da Câmara Civil que analisou recurso da Eletrobras, causou revolta nos moradores do bairro Planalto Ininga, onde Carolina, de 22 anos, nasceu e se criou. A indignação maior é com a Eletrobras.

A Eletrobras está para Teresina nos dias de hoje assim como a empresa Timbira, que registrava acidentes com mortes quase todos os dias nas estradas, esteve para o Piauí e o Maranhão há cerca de 15 anos. Em Teresina são inúmeros os casos de pessoas que foram eletrocutadas por falha técnica da empresa.

No caso de Ana Carolina a perícia constatou que um dispositivo do poste soltou e encostou no poste tornando-o altamente energizado. A moça passou com o filho menor no braço e quando tocou no dispositivo recebeu uma forte descarga, tão grande que a criança foi projetada para a pista enquanto ela pegava fogo rapidamente.

Depois de tomar conhecimento de que a "Eletrobras, mesmo sendo responsável pela morte de Ana Carolina", entrou com recurso para extinguir ou diminuir (como conseguiu) a pensão dos dois meninos, dona Maria do Carmo Azevedo, que conheceu a jovem mãe, se declarou revoltada com a empresa e garantiu que "um dia aqueles que não se tocaram com uma morte tão tragica haverão de se sensibilizar com o sofrimento alheio".


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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