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Após boatos, Câmara Criminal analisa pedido de liberdade de mandante de assassinato de ex-vereador


Depois de boatos de que haveria uma "engenharia política" para beneficiar o acusado, a 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí julga, nesta terça-feira, 20 de agosto, o "habeas-corpus" impetrado pela defesa do vice-prefeito de São Julião, Francimar Pereira, integrante do PP (Partido Progressista) acusado de ser o principal mandante do assassinato do ex-vereador Emídio Reis, encontrado enterrado com uma das mãos na superfície, no dia 5 de fevereiro deste ano.

Imagem: ReproduçãoEmídio Reis(Imagem:Reprodução)Emídio Reis
O pedido de liberdade já tem parecer desfavorável do procurador Aristides Pinheiro e deveria ter sido julgado na terça-feira da semana passada, mas os três desembargadores que compõem a Câmara Criminal, decidiram tirá-lo de pauta provavelmente por causa dos boatos que surgiram em Teresina e na região de Picos, às vésperas da sessão da Câmara Criminal, de que estaria tudo acertado para colocar o vice-prefeito em liberdade, inclusive antecipando o resultado do julgamento, que seria de 2 a 1.

Presidida pelo desembargador Pedro de Alcântara da Silva Macedo, que substituiu Antônio Alencar, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí é composta ainda dos desembargadores José Francisco do Nascimento e Hilo de Almeida Sousa. Consta que o relator do processo é José Francisco.

De acordo com fonte do Tribunal de Justiça "desta terça-feira (dia 20) a análise desse "habeas-corpus" não passa". O pedido foi impetrado pelos advogados Joaquim Cipriano e Fernando Lima, que fazem a defesa de José Francimar Pereira desde quando ele foi preso pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO, mas o que se sabe é que pelo menos outros dois advogados, de grande fama no Estado, "foram requisitados para se movimentar", como confidenciaram dois advogados criminalistas pedindo omissão de seus nomes.

Imagem: Folha AtualFrancimar Pereira, vice-prefeito de São Julião(Imagem:Folha Atual)Francimar Pereira

Na observação dessas mesmas fontes, "os dois advogados convocados para ajudar na defesa de Francimar não oficialmente, são mais conhecidos pelos seus movimentos sorrateiros do que por seus conhecimentos jurídicos".

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