Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado convidam Evaldo Gomes para comandar novo partido no Piauí

A fama de articulador bem sucedido do deputado estadual Evaldo Gomes, presidente do PTC, ultrapassou as divisas do Piauí: o parlamentar voltou, ontem, domingo à tarde, de uma reunião que ocorreu na manhã de sábado, entrando pela tarde, em São Paulo, convocada pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), para criar as condições de formação de um novo partido, o PCJ - Partido da Cidadania e Justiça.

Na quinta-feira pela manhã o senador Ronaldo Caiado ligou pessoalmente para Evaldo Gomes, dizendo de início que gostaria de contar com o seu trabalho no comando do PCJ no Piauí. O deputado respondeu que estava bem no PTC, mas diante da insistência de Caiado, concordou em fazer parte da reunião.
A uma hora da manhã do último sábado o deputado piauiense embarcou e foi recebido por lideranças políticas em Guarulhos, despachadas por Caiado e Bolsonaro. Às 10 horas da manhã já estava na reunião. O convite para Evaldo presidir o novo partido no Piauí foi reafirmado inclusive com a possibilidade de ele formar a agremiação e não se transferir imediatamente.

EXCLUSIVAS

Presidência
Neto de um dos mais combativos políticos da história do Piauí e filho do prefeito de Picos, Kleber Eulálio, Severo Neto, eleito pela primeira vez com mais de 40 mil votos, será presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, a mais importante, por indicação do deputado João Madison Nogueira, líder do PMDB.

A mais importante
O PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) elegeu seis deputados (Themístocles Filho, Severo Neto, Zé Santana, Juliana Moraes Souza, Pablo Santos e João Madison Nogueira) e conquistou o direito de fazer a indicação do presidente da mais importante comissão do Poder Legislativo Estadual.

Indicação do líder
Na quinta-feira foram escolhidos os líderes de partidos e de blocos. Cabe ao líder fazer a indicação dos seus membros nas comissões. João Madison Nogueira, com a concordância dos cinco outros parlamentares, indicou para a presidência da CCJ o jovem Severo.

Aposta grande
Uma semana antes da eleição do segundo turno de presidente da República foi feita, numa mesa do restaurante Cantinho do Jambo, um dos mais frequentados da zona leste de Teresina, uma aposta sobre o resultado do pleito que seria normal se um dos apostadores não fosse um funcionário do Governo de então.

Alta soma
Na mesa de amigos estava um empresário e político de União, quando chegou o assessor do governador da época, conhecido por sua arrogância e cara de quem mandava em tudo.

Trinta mil
Convidado por um dos integrantes da mesa o assessor se acomodou. O empresário e político estava com um adesivo de Dilma pregado na camisa. O assessor o criticou por isso, dizendo que Aécio ganharia. O empresário perguntou se queria aposta. O assessor disse que sim, mas só se fosse R$ 30 mil em espécie.

"Eu topo"
O empresário, rapaz popular e amigo dos frequentadores do restaurante, disse que topava mas, aconselhado por amigos, resolveu propor uma aposta menor: "vamos apostar R$ 10 mil?"

Pacote de dinheiro
O assessor do então governador pegou o telefone, conversou por dois minutos com alguém do outro lado da linha, desligou e ficou aguardando. Vinte e cinco minutos depois do telefonema, desceu um rapaz de uma luxuosa camionete e lhe entregou um pacote. Ele abriu o pacote e colocou R$ 30 mil em notas de 100 sobre a mesa.

Cheiro do poder
Detentor de uma "assessoria especial" nos gabinetes dos governadores Wilson Martins e Zé Filho, daquelas que não é preciso derramar muito suor, o ex-deputado João Silva Neto tem procurado se reaproximar do poder. No dia que Wellington foi ler sua mensagem na Assembleia, segunda-feira passada, ele se incorporou, eufórico, ao séquito que foi levar o governador até a porta do Palácio Petrônio Portella.

João, o tolerante
Foi bem recebida em setores do Governo a declaração do deputado estadual João Madison Nogueira, na "Bancada Piauí" da TV Antena 10, de que o PMDB da Assembleia Legislativa, não fará qualquer restrição aos parlamentares que quiserem apoiar os projetos de Wellington Dias.

O voto é secreto
A Câmara Municipal de Teresina vai na contramão das casas legislativas de todo o país ao praticar o voto aberto para escolher sua mesa diretora, como aconteceu recentemente.

Portas fechadas
Vereadores de Teresina criticam nos bastidores a decisão do presidente da Câmara Municipal, Luiz Lobão, de fechar as portas de seu gabinete: "agora para entrar lá é uma burocracia danada", queixou-se um deles na presença de mais dois colegas.