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O jogo duplo da deputada federal Margarete Coelho

Na teoria a deputada finge seguir a linha progressista, mas nos subterrâneos atende aos interesses do PT.

Desde que o ministro Ciro Nogueira rompeu com o governador Wellington Dias, no ano passado, muito se especula sobre qual palanque a deputada federal Margarete Coelho vai escolher nas eleições de 2022.

A progressista, que já foi vice-governadora de Wellington quando Ciro fazia parte da base aliada, consegue ter um bom trânsito no governo e na oposição. Evitando dar entrevistas, Margarete vai fazendo jogo duplo e só deve decidir em cima da hora em qual dos lados sua reeleição será mais viável.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Margarete Coelho e Ciro Nogueira
Margarete Coelho e Ciro Nogueira

Na teoria a deputada finge seguir a linha progressista, mas nos subterrâneos atende aos interesses do PT. Na votação da PEC do voto impresso auditável, na terça-feira (10), a "amiga" de Ciro Nogueira, votou de forma contrária, minando a imagem de articulador do ministro.

O voto da ex-governadora despertou indignação de figuras importantes ligadas a Ciro Nogueira. A jornalista Samantha Cavalca, uma das grandes interlocutoras do ministro-chefe, chamou Margarete Coelho de traidora em uma publicação nas redes sociais.

Enquanto agrada a ala progressista na posse de Ciro em Brasília, Margarete mantém suas bases confortáveis com seus espaços no Governo Wellington Dias. A deputada mantém a indicação da irmã Sádia Castro na Secretaria de Meio Ambiente (Semar) e seu cunhado, deputado Hélio Isaias, é secretário dos Transportes (Setrans).

Para a deputada, nada parece impossível. Enquanto agrada a Wellington e Ciro, a ex-vice-governadora mostra que, diferente do que diz o ditado, é possível sim assobiar e chupar cana ao mesmo tempo. Ninguém pode negar a esperteza de Margarete, que consegue, com maestria, fazer jogo duplo e sair ‘ganhando’ dos dois lados.

O silêncio de Joel Rodrigues

O prefeito de Floriano, Joel Rodrigues (Progressistas), é outro aliado de Ciro que gosta do jogo duplo. Prova disso é que mesmo posando em fotos ao lado do ministro em redes sociais, na tentativa de demonstrar sua "aliança" com Ciro, dias atrás, Joel confidenciou ao prefeito de Uruçuí, Dr. Wagner, que vai abandonar o ministro em 2022 para apoiar o candidato do governador Wellington Dias. A informação foi revelada por esta colunista no dia 20 de julho e até o momento não foi confrontada pelo prefeito. 

O silêncio de Joel Rodrigues só reforça a traição em 2022. 

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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