Fechar
GP1

Brasil

Corrida presidencial de 2014 começa com quatro nomes no páreo, diz Folha de São Paulo

A reportagem ainda cita o ex-presidente Lula, que estaria disposto à voltar para a presidência

A Folha de São Paulo destacou nesse domingo (10) sobre as eleição presidencial de 2014. Segunda a reportagem, quatro políticos aparecem como possíveis candidatos. Um deles é da presidenta Dilma Rousseff (PT) que deve concorrer à reeleição, outra pessoa é o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), além de Marina Silva, que está prestes a lançar sua própria legenda e Eduardo Campos (PSB), que é governador de Pernambuco.

Imagem: Ueslei MarcelinoDilma Rousseff(Imagem:Ueslei Marcelino)Dilma Rousseff

A reportagem ainda cita o ex-presidente Lula, que estaria disposto à voltar para a presidência e até mesmo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aparece entre os nomes entre as bolsas de apostas para 2014.

Confira a matéria na íntegra:

Faltam cerca de 20 meses para a eleição presidencial de 2014. Esse prazo dilatado impede vislumbrar cenários futuros com precisão, mas a presidente Dilma Rousseff já passou da metade do mandato e o Congresso acaba de escolher seus novos dirigentes.

A partir de agora, só um assunto dominará a política: quem serão os candidatos na corrida pelo Planalto.

Há quatro nomes mais evidentes e com o bloco na rua. Dilma quer concorrer à reeleição. O senador mineiro Aécio Neves é até o momento a principal aposta do maior partido de oposição, o PSDB. Na corrente da renovação da política, Marina Silva está prestes a lançar sua própria legenda e pretende disputar o Planalto. Por fim, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, também está hoje dentro do jogo.

Imagem: Dida SampaioEduardo Campos(Imagem:Dida Sampaio)Aécio Neves

O campo das especulações também é vasto. O ex-presidente Lula é sempre citado por uma facção paulista do PT ""embora ele já tenha declarado que não pretende disputar cargos em 2014.

Pelo menos outros dois nomes aparecem na bolsa de apostas com alguma frequência. Um deles é o do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O outro é o do ex-deputado federal Fernando Gabeira, que é filiado ao Partido Verde. Não está claro se ambos estarão na disputa presidencial.
Imagem: ReproduçãoMarina Silva(Imagem:Reprodução)Marina Silva

Desde o fim da ditadura militar (1964-85), o Brasil já teve seis eleições presidenciais diretas. A menos imprevisível até agora foi a reeleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 98. Ele sempre foi o favorito e ganhou.

Já a reeleição de Lula (PT), em 2006, demorou um pouco mais para se consolidar. Em 2005 foi o ano do mensalão e havia dúvidas sobre as chances de vitória do petista.

Nas outras disputas, os cenários estavam muito incertos a 20 meses do dia da eleição ""como hoje. Em fevereiro ou março de 88, Fernando Collor nem aparecia entre os possíveis candidatos, mas ele foi eleito em 89. Em 93, o favorito era Lula, mas quem venceu em 94 foi FHC.

Mesmo faltando 20 meses até a eleição e com a imprevisibilidade natural em torno do cenário da sucessão, há alguns fatores vitais que são conhecidos na definição dos nomes para 2014.
Três são os mais relevantes, não necessariamente nessa ordem: o estado geral da economia, a popularidade de Dilma e a capacidade de cada postulante ao Planalto de fazer amplas alianças partidárias.

No caso da economia e da popularidade presidencial, há um mistério ainda não bem explicado. O desempenho do Brasil não tem sido bom, mas Dilma permanece bem avaliada. Uma resposta para o aparente paradoxo é que o nível de emprego continua alto. Mas ninguém se arrisca a dizer quanto tempo esse cenário persistirá.
Imagem: José PatrícioEduardo Campos(Imagem:José Patrício)Eduardo Campos

No caso das alianças, o PT conseguiu em 2010 montar a mais ampla coalizão formal desde o final da ditadura. Dilma Rousseff foi apoiada oficialmente por dez partidos.

Esse arco de legendas hoje parece um pouco menos propenso a marchar com o PT em 2014. O PSB, com Eduardo Campos, pode ser o primeiro a sair. E o PMDB, o maior de todos, é constantemente assediado por outros projetos de poder.


No comando da Câmara e do Senado pelos próximos dois anos, o PMDB deve aumentar seu apetite por cargos. Ao mesmo tempo, Dilma terá de acomodar as demais siglas. A habilidade da presidente para satisfazer a fisiologia de seus aliados determinará o tamanho de sua coalizão eleitoral em 2014.

*Com informações da Folha de São Paulo

Curta a página do GP1 no facebook: http://www.facebook.com/PortalGP1


Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.