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STJ aceita ação de Jean Wyllys contra desembargadora Marília Castro

A desembargadora pediu em suas redes sociais o fuzilamento do deputado. Marília Castro também publicou fake news da vereadora Mariele Franco e criticou uma professora com Síndrome de Down.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi, aceitou a queixa-crime contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJTR). A queixa-crime foi apresentada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que se sentiu injuriado pela magistrada.

Em uma rede social, a desembargadora sugeriu “um ‘paredão’ profilático” para fuzilar o deputado, “embora não valha a bala que o mate e o pano que limparia a bagunça”. Para o crime de injúria a pena varia entre um e seis meses de prisão, mas pode ser aumentada caso ocorra “na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria”.

  • Foto: Renan Olaz - Mário Vasconcellos/CMRJ/DivulgaçãoDesembargadora Marilia Castro e vereadora Marielle FrancoDesembargadora Marilia Castro e vereadora Marielle Franco

A desembargadora é a mesma que compartilhou em suas redes sociais notícias falsas contra a vereadora Marielle Franco (PSOL), morta no Rio de Janeiro. Na publicação a desembargadora disse que Marielle foi “eleita pelo Comando Vermelho” e que ela era “engajada com bandidos”.

O perfil de Marília Castro Neves começou a ser vasculhado, após a publicação de notícias falsas contra a vereadora e foram encontrados outros assuntos polêmicos, como pedindo o fuzilamento de Jean Wyllys e críticas a uma professora com Síndrome de Down. A desembargadora terá 15 dias para apresentar sua defesa sobre a queixa-crime apresentada pelo deputado.

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