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Veja quais senadores derrubaram veto que impedia aumento salarial do funcionalismo público

Ao todo, foram 42 votos para derrubar o veto, 30 para mantê-lo e 9 ausências, ou seja, a maioria optou por favorecer o funcionalismo público.

Em sessão realizada nesta quarta-feira (19), o Senado Federal derrubou o veto presidencial que impedia reajustes salariais a servidores públicos durante a pandemia do novo coronavírus. O dispositivo em questão ainda será analisado pela Câmara dos Deputados.

Ao todo, foram 42 votos para derrubar o veto, 30 para mantê-lo e 9 ausências, ou seja, a maioria optou por favorecer o funcionalismo público. Os parlamentares decidiram pôr fim a determinação do Governo Federal, que foi estabelecida pela Lei Complementar 173/2020, como contrapartida ao auxílio federal de R$ 125 bilhões para estados e municípios durante a crise sanitária.

Os três representantes do Piauí, os senadores Ciro Nogueira (Progressistas), Elmano Férrer (Podemos) e Marcelo Castro (MDB), votaram pela manutenção do veto, seguindo assim o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

  • Foto: GP1Senadores do PiauíSenadores do Piauí

O veto proibia reajustes salariais e contagem de tempo de serviço para profissionais de segurança pública, saúde, educação, militares, trabalhadores de limpeza urbana, agentes penitenciários, assistentes sociais e trabalhadores de serviços funerários, ou seja, todos os que atuam diretamente no combate à pandemia.

Caso a Câmara dos Deputados acompanhe o Senado e decida pela anulação do veto, estados e municípios poderão aplicar o dinheiro do auxílio federal para conceder reajustes salariais aos servidores inseridos nas categorias acima mencionadas, ficando mantida a proibição aos demais servidores públicos federais, estaduais e municipais, até o final de 2021.

Crise econômica

A proposta de Bolsonaro em vedar o aumento de salários se justifica na crise econômica gerada pela pandemia, que culminou no fechamento de empresas e no aumento do desemprego. Após a votação dos senadores, o presidente afirmou ser "impossível" governar o País se a Câmara mantiver a decisão do Senado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também se manifestou, classificando a decisão como "um crime contra o País".

Veja quais senadores votaram pela manutenção do veto:

Acre

Mailza Gomes (PP) - AUSENTE

Márcio Bittar (MDB) - SIM

Sérgio Petecão (PSD) - SIM

Alagoas

Fernando Collor (Pros) - NÃO

Renan Calheiros (MDB) - NÃO

Rodrigo Cunha (PSDB) - NÃO

Amapá

Davi Alcolumbre (DEM) - AUSENTE

Lucas Barreto (PSD) - NÃO

Randolfe Rodrigues (Rede) - NÃO

Amazonas

Eduardo Braga (MDB) - AUSENTE

Omar Aziz (PSD) - AUSENTE

Plínio Valério (PSDB) - SIM

Bahia

Ângelo Coronel (PSD) - NÃO

Jaques Wagner (PT) - NÃO

Otto Alencar (PSD) - NÃO

Ceará

Cid Gomes (PDT) - AUSENTE

Eduardo Girão (Podemos) - SIM

Tasso Jereissati (PSDB) - SIM

Distrito Federal

Izalci Lucas (PSDB) - NÃO

Leila Barros (PSB) - NÃO

Reguffe (Podemos) - NÃO

Espírito Santo

Fabiano Contarato (Rede) - NÃO

Marcos do Val (Podemos) - NÃO

Rose de Freitas (Podemos) - AUSENTE

Goiás

Jorge Kajuru (Cidadania) - NÃO

Luiz do Carmo (MDB) - SIM

Vanderlan Cardoso (PSB) - AUSENTE

Maranhão

Eliziane Gama (Cidadania) - NÃO

Roberto Rocha (PSDB) - SIM

Weverton (PDT) - NÃO

Mato Grosso

Carlos Fávaro (PSD) - SIM

Jayme Campos (DEM) - SIM

Wellington Fagundes (PL) - SIM

Mato Grosso do Sul

Nelsinho Trad (PSD) - SIM

Simone Tebet (MDB) - NÃO

Soraya Thronicke (PSL) - NÃO

Minas Gerais

Antônio Anastasia (PSD) - NÃO

Carlos Viana (PSD) - SIM

Rodrigo Pacheco (DEM) - NÃO

Paraná

Álvaro Dias (Podemos) - NÃO

Flávio Arns (Rede) - NÃO

Oriovisto Guimarães (Podemos) - SIM

Paraíba

Daniella Ribeiro (PP) - NÃO

José Maranhão (MDB) - NÃO

Veneziano Vital do Rêgo (PSB) - NÃO

Pará

Helder Barbalho (MDB) - SIM

Paulo Rocha (PT) - NÃO

Zequinha Marinho (PSC) - NÃO

Pernambuco

Fernando Coelho (MDB) - SIM

Humberto Costa (PT) - NÃO

Jarbas Vasconcelos (MDB) - NÃO

Piauí

Ciro Nogueira (PP) - SIM

Elmano Férrer (Podemos) - SIM

Marcelo Castro (MDB) - SIM

Rio de Janeiro

Arolde de Oliveira (PSD) - SIM

Flávio Bolsonaro (Republicanos) - SIM

Romário (Podemos) - NÃO

Rio Grande do Norte

Jean Paul Prates (PT) - NÃO

Styvenson Valentim (Podemos) - NÃO

Zenaide Maia (Pros) - NÃO

Rio Grande do Sul

Lasier Martins (Podemos) - NÃO

Luís Carlos Heinze (PP) - SIM

Paulo Paim (PT) - NÃO

Rondônia

Acir Gurgacz (PDT) - NÃO

Confúcio Moura (MDB) - SIM

Marcos Rogério (DEM) - SIM

Roraima

Chico Rodrigues (DEM) - SIM

Mecias de Jesus (Republicanos) - SIM

Telmário Mota (Pros) - AUSENTE

Santa Catarina

Dário Berger (MDB) - AUSENTE

Esperidião Amin (PP) - NÃO

Jorginho Mello (PL) - NÃO

Sergipe

Alessandro Vieira (Cidadania) - NÃO

Maria do Carmo (DEM) - SIM

Rogério Carvalho (PT) - NÃO

São Paulo

José Serra (PSDB) - SIM

Major Olímpio (PSL) - NÃO

Mara Gabrilli (PSDB) - NÃO

Tocantins

Eduardo Gomes (MDB) - SIM

Irajá (PSD) - SIM

Katia Abreu (PP) - SIM

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