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Prefeito Eduardo Paes cancela festa de réveillon no Rio de Janeiro

Em suas redes sociais, o prefeito do Rio anunciou que a festa de réveillon da cidade está cancelada.

Em suas redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes anunciou na manhã deste sábado, 4, que a festa de réveillon da cidade está cancelada. A decisão está relacionada à chegada da variante Ômicron ao País.

"Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio", escreveu o prefeito.

Paes continua o comunicado falando da tristeza em tomar essa decisão. "Tomo a decisão com tristeza mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias. Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação", completou.

Prefeitura e governo do Estado passaram a última semana discutindo a possibilidade de festas de fim de ano no Rio de Janeiro após a chegada da variante Ômicron. A prefeitura do Rio ampliou a abrangência do passaporte da vacina como resposta para o avanço da variante.

Com a quarta onda da covid-19 na Europa e o avanço da variante Ômicron, ao menos 20 capitais brasileiras já cancelaram eventos públicos de Réveillon. Até a manhã deste sábado, 4, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória anunciaram o cancelamento das festas de ano-novo.

As decisões foram anunciadas após a Organização Mundial da Saúde (OMS) enviar aos governos um alerta em que aponta risco global “muito alto” da variante Ômicron. Entretanto, o alerta da OMS ressalva que há poucas evidências concretas sobre se a nova cepa é mais transmissível ou escapa das vacinas.

A nova cepa do vírus, detectada pela primeira vez na África do Sul, impulsionou os planos de evitar aglomerações, que já ocorriam ao longo do mês – mais de 70 municípios paulistas já haviam desistido do carnaval.

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