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Rio de Janeiro - Rio de Janeiro

Vereador Jairinho e mãe de Henry Borel são presos pela morte do menino

O menino morreu no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca.

A mãe e o padrasto do menino Henry Borel, que morreu no dia 8 de março, foram presos na manhã desta quinta-feira, 8, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A prisão do vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) e de Monique Medeiros é temporária, por 30 dias.

Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morreu no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca. Laudo necroscópico obtido pela TV Globo indicou que o menino morreu vítima de “hemorragia interna” e “laceração hepática causada por ação contundente”. A mãe disse à polícia que ouviu um barulho e encontrou o menino caído no chão de seu quarto, de madrugada. Ele chegou morto ao hospital.

Os pais de Henry – o engenheiro Leniel Borel de Almeida e Monique Medeiros da Costa Almeida – estavam separados desde setembro. A mãe passou a namorar e dividir a casa com o médico e vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Júnior, o Doutor Jairinho (Solidariedade). Henry passou o dia 7, domingo, com o pai, que por volta das 19h o entregou à ex-mulher.

“Quando eu fui entregar (Henry) para a mãe, ele chorou muito, não queria ir, me agarrou. Toda vez que ele ficava muito nervoso, ele vomitava, ele vomitou, estava muito nervoso”, contou Almeida à TV Globo.

Legistas constaram múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital (na parte da frente, lateral e posterior da cabeça); edemas no encéfalo; grande quantidade de sangue no abdome; contusão no rim, à direita; trauma com contusão pulmonar; laceração hepática (no fígado) e hemorragia retroperitoneal.

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