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PGR pede que STF anule investigação contra empresários

O recurso, protocolado nesta sexta-feira (09), é assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou operação da Polícia Federal contra um grupo de empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). O recurso, protocolado nesta sexta-feira (09), é assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Maria Araújo.

O grupo de oito empresários é investigado sob suspeita de enviar, em um grupo de WhatsApp, mensagens supostamente de teor golpista. Eles foram alvos de busca e apreensão, e tiveram todas as contas bancárias e contas em redes sociais bloqueadas. De acordo com a revista Oeste, a PGER alegou que as medidas foram tomadas sem conhecimento prévio do Ministério Público.

Lindôra Araújo argumentou que a decisão de Alexandre de Moraes foi tomada com base em “matérias jornalísticas” que não “evidenciam a conexão” com inquéritos que estão sob relatoria do ministro.

A vice-procuradora-geral da República fez inúmeras críticas à decisão do ministro do STF e o acusou de ter cometido “clara violação ao sistema penal acusatório e aos princípios que lhe são ligados, como os da imparcialidade, da inércia e da isonomia, assegurados pela ordem constitucional”.

Estão sendo investigados os empresários Afrânio Barreira Filho, da rede de restaurantes Coco Bambu, Ivan Wrobel, da W3 Engenharia, José Isaac Peres, do grupo Multiplan, José Koury, dono do shopping Barra World, Luciano Hang, da rede de lojas Havan, Luiz André Tissot, da Sierra Móveis, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

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