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Governo confirma caso de mal da 'vaca louca' no sudeste do Pará

O Governo do Pará informou, no entanto, que não há "risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano".

O Governo do Pará, através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), confirmou nesta quarta-feira (22) um caso de Encelopatia Espongiforme Bovina, doença mais conhecida como mal da “vaca louca”.

A enfermidade foi diagnosticada em um animal de uma propriedade rural no sudeste do Pará, que conta com 160 cabeças de gado. O local foi interditado preventivamente e a propriedade está sendo inspecionada pela Adepará.

O Governo do Pará comunicou que a “sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano”

Investigação e últimos casos

As ocorrências mais recentes envolvendo a doença foram registradas em setembro de 2021 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em frigoríficos de Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT). Os dois casos foram detectados em vacas de descarte que apresentavam idade avançada.

Após a confirmação, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi notificada oficialmente. Naquele ano, as exportações de carne bovina para a China chegaram a ser suspensas temporariamente. No caso atípico de vaca louca, que ocorre de forma esporádica e espontânea, principalmente em animais mais velhos, não há relação com a ração consumida pelos animais.

No caso clássico, a doença é transmitida por ração contaminada, por ter sido produzida com produtos obtidos de animais infectados. O Brasil não registra casos desse tipo há mais de 20 anos.

“Vaca louca”

Conforme especialistas, a doença é fatal e acomete bovinos adultos de idade mais avançada, com a degeneração do sistema nervoso. A principal consequência é que o animal se torna agressivo, daí o apelido do distúrbio.

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