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Moraes arquiva investigação contra 6 empresários por falta de provas

O inquérito foi aberto em virtude de mensagens enviadas em um grupo de WhatsApp, que defendiam golpe.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, nessa segunda-feira (21), por falta de provas, o inquérito que investigava seis empresários.

O inquérito foi aberto em agosto de 2022 em virtude de mensagens enviadas em um grupo privado de WhatsApp, que defendiam um golpe de Estado. À época, a Polícia Federal cumpriu mandados judiciais em endereços dos empresários e levou objetos pessoais, como celulares.

Contudo, as investigações foram mantidas em relação ao dono da Havan, Luciano Hang, e ao fundador da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri, que faziam parte do grupo de WhatsApp.

A Polícia Federal vê ligação entre os dois empresários e a família do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por conta disso, antes de pedir o arquivamento da investigação para Hang e Nigri, a PF requereu prorrogação de mais 60 dias a Moraes. “A investigação carece de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a sua continuidade”, argumentou Moraes, no despacho.

Sobre o pedido de extensão para Hang e Nigri, Moraes destacou na decisão que “a dilação de prazo solicitada pela PF é justificada, uma vez que, em relação ao investigado Meyer Joseph Nigri há necessidade da continuidade das diligências, pois o relatório da Polícia Federal ratificou a existência de vínculo entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive, com a finalidade de disseminação de várias notícias falsas e atentatórias à Democracia e ao Estado Democrático de Direito”.

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