A Polícia Federal enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) informando que cassou o registro das armas de fogo do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e aplicou restrições ao seu cadastro no Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
No despacho, encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, a autoridade policial solicitou que duas armas de fogo apreendidas com Anderson Torres — uma Glock GMBH, calibre 9 mm, e uma Rossi .357 Mag — sejam destruídas ou doadas a órgãos de Segurança Pública ou às Forças Armadas.

“Considerando que as armas de fogo de nº FYD847 e F050680 constam no Sinarm como apreendidas, sugiro que as referidas armas sejam encaminhadas para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, nos termos do art. 25 da Lei nº 10.826/2003 e dos incisos VII e VIII do art. 68 da Instrução Normativa nº 201/21-DG/PF”, diz o despacho da Polícia Federal.
As armas foram apreendidas em 10 de janeiro de 2023, durante a operação da Polícia Federal. O ex-ministro, que à época era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, acabou sendo preso dias depois, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília (DF).
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