Laudo aponta que irmã de Abelardo Carvalho teve informação privilegiada

27 de setembro de 2017 | 09h33 Atualizada 18 de outubro de 2017 | 06h42

Foto: DivulgaçãoAbelardo Carvalho

O laudo de avaliação do imóvel desapropriado pelo prefeito Firmino Filho comprova, com clareza solar, que houve vazamento de informação privilegiada e que merece uma investigação profunda da Polícia Federal, pelos indícios de inúmeros crimes.

Senão vejamos, o laudo foi solicitado pela Prefeitura de Teresina com a finalidade de negociação futura. Nele consta como proprietário do imóvel Irineu Fernandes Vieira, que vendeu a Maria do Socorro Carvalho, em 08 de janeiro de 2015, por R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), ou seja R$ 1.700.000,00 a menos que o valor avaliado.

É surreal o empresário Irineu Fernandes vender um imóvel avaliado em R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) por apenas R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

É preciso investigar, também, se a tal Maria do Socorro Carvalho, irmã do “General” Abelardo Carvalho tem lastro para uma operação desse porte e é preciso saber se a operação foi declarada no Imposto de Renda.

De uma coisa sabemos: foi uma transação extremadamente vantajosa que enseja uma investigação minuciosa, já que Maria do Socorro Carvalho atuou como espécie de “Mãe Diná”, com o poder de prever o futuro e fazer um grande e lucrativo negócio.