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Coronavírus no Piauí

Piauí não usará vacinas diferentes para imunizar grávidas, diz Sesapi

Segundo a Sesapi, mesmo essa medida ocorrendo em outros estados, a medida não irá ocorrer no Piauí.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) orientou nesta sexta-feira (09) que os municípios piauienses sigam as determinações do Plano Nacional de Imunização e não façam a mistura de vacinas, entre primeira e segunda doses contra a Covid-19 em grávidas e puérperas.

A orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é para vacinar mulheres grávidas e puérperas com as vacinas Coronavac e com o imunizante da Pfizer. Além disso, a Sesapi sempre garantiu a reserva da segunda dose.

“Observamos que em alguns estados está acontecendo àaorientação de utilizar imunizantes diferentes da dose dois para dose um. Porém, nós enquanto estado do Piauí não iremos seguir o que chamamos de intercambialidade de vacinas. Todas as nossas gestantes tenham a segurança que o estado do Piauí utilizará a vacina do mesmo laboratório, tanto na dose um como na dose dois, isso faz parte da garantia que a Sesapi teve em se preocupar em guardar as doses de reforço”, enfatiza o superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães.

Imunização de grávidas

Na última terça-feira (6), o secretário de Saúde Florentino Neto, da Saúde anunciou que o Piauí vai vacinar grávidas e puérperas a partir de 18 anos contra Covid-19 sem comorbidades. A decisão foi tomada após divulgação de nota técnica pelo Ministério da Saúde.

Em maio, o Ministério da Saúde restringiu a recomendação de vacinação desse grupo apenas a gestantes com comorbidades, com uso de doses da Pfizer e da Coronavac. A decisão da Saúde de suspender temporariamente a oferta das doses para gestantes sem comorbidades e interromper da vacina AstraZeneca em grávidas e puéperas ocorreu após registro de um caso de trombose em uma grávida do Rio de Janeiro, que recebeu a vacina.

De acordo com o Ministério da Saúde, com exceção do caso ocorrido no Rio de Janeiro, não foram identificados problemas de segurança relativos à vacinação de gestantes. Em relação as puérperas, a vacinação poderá ser feita normalmente e sem interrupção da vacinação.

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