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Economia e Negócios

Agência Fitch rebaixa nota de crédito da Argentina e cita riscos

A agência citou “profundos desequilíbrios macroeconômicos” e riscos crescentes no pagamento de dívidas.

A Fitch Ratings, agência de classificação de risco, rebaixou nessa quarta-feira (26) o rating de crédito soberano de longo prazo da Argentina em um nível: de “CCC” para “CCC-".

A agência citou “profundos desequilíbrios macroeconômicos” e riscos crescentes sobre a capacidade do país de honrar com o pagamento de dívidas. O país sul-americano, que foi forçado a reestruturar mais de US$ 100 bilhões em dívidas com credores privados e com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nos últimos dois anos, vem lutando contra movimentos de fuga de capital, enfraquecimento do peso e aumento da inflação, que inclusive, deve chegar ao percentual alarmante de 100% neste ano.

Para rebaixar a nota de crédito, a agência Fitch acrescentou ainda que, um novo acordo do FMI fechado no início deste ano para substituir um enorme programa fracassado de 2018 “ainda não provou ser uma âncora forte”, para as políticas econômicas necessárias, a fim de que o país reconstrua suas reservas estrangeiras e recupere acesso ao mercado. A Fitch Ratings ressaltou que controles de capital ajudaram a limitar a fuga de dólares do país, mas “não estancaram totalmente as saídas”.

Ainda segundo a agência, o crescimento da Argentina neste ano provavelmente chegará a 4,6%, enquanto a inflação chegará a 100%, bem acima dos 51% do ano de 2021.

Agência Fitch

A Fitch classifica todos os países do mundo, e suas empresas mais relevantes, em dois grandes grupos: aqueles que possuem grau especulativo e aqueles que possuem grau de investimento e atribui notas quanto ao risco de crédito, conhecidas como ratings.

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