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Eleições 2020

PF cumpre mandado na casa do irmão de Edilson Capote em Brasília

Em nota, a coligação “A Vitória que Vem do Povo” (PSD/DC), de Edilson Capote, disse que foi surpreendida com a operação e que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha.

O empresário Wilson Sérvulo, irmão do prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, foi um dos alvos da operação "Democracia Pescada" deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (25), com objetivo de cumprir oito mandados de busca e apreensão no município de Barras e em Brasília contra crimes eleitorais. Ele mora em Brasília.

Foram cumpridos mandados nas residências de Edilson Capote, e de sua irmã Ivanilda Sérvulo, em Barras, em outros cinco endereços.

  • Foto: Divulgação/PF-PIPolícia Federal nos imóveis do prefeito eleito Edilson Capote e da irmãPolícia Federal nos imóveis do prefeito eleito Edilson Capote e da irmã

De acordo com a Polícia Federal, as ações desta manhã visam apurar o teor de notícia-crime, na qual se afirmou que um grupo político teria comprado, para as eleições de 2020, o apoio de pré-candidatos e lideranças políticas da cidade de Barras para a prática de corrupção eleitoral.

Segundo a notícia-crime, a subdivisão foi feita conforme o peso do apoio político negociado e o respectivo valor da sua compra (peixes de couro, peixes nobres de escama e piabas do rabo seco).

Capote foi eleito prefeito de Barras pelo PSD com 13.825 votos, 50,69%. Ele derrotou o atual prefeito Carlos Monte, que tentou a reeleição, e obteve 10.257 votos, 37,61%.

Outro lado

Em nota, a coligação “A Vitória que Vem do Povo” (PSD/DC), de Edilson Capote, disse que foi surpreendida com a operação e que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha.

A coligação afirmou ainda que a denúncia foi feita pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, e que a mesma “denota o tom eleitoreiro”.

“O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuito exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular”, diz trecho da nota.

Confira abaixo a nota na íntegra:

A coligação A Vitória que Vem do Povo (PSD/DC) vem a público informar que foi surpreendida pela presença de agentes da Polícia Federal em oito endereços de pessoas que compõem a coligação vitoriosa do candidato Edilson Sérvulo de Sousa, o Edilson Capote, prefeito eleito de Barras, além da irmã do prefeito, Ivanilda Sérvulo, e do irmão, empresário Wilson Sérvulo, que mora em Brasília-DF.

Edilson Capote declara que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha realizada pela coligação e que o fato da denúncia ter sido assinada pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, denota o tom eleitoreiro.

O secretário de Cultura já foi condenado - em setembro deste ano - pela Juiz da 6ª Zona Eleitoral/PI, Nauro Thomaz de Carvalho, por divulgar matérias com o intuito exclusivo de denegrir a imagem do Sr. Edílson Capote, fazendo afirmações agressivas e abstratas, desacompanhadas de maiores comprovações. A multa foi de R$ 5 mil.

O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuito exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular.Disse ainda ter certeza, que, se houvesse outra eleição em Barras, seria eleito novamente porque não são lideranças que querem o Capote, como diz a denúncia, mas o povo. "A grande maioria dos votos comprova isso. Foram quase 4 mil votos de diferença entre os dois candidatos. "Por que não se conformam?”, questionou Edilson.

Edilson Capote teve 50,69% dos votos válidos contra 37,61% de Carlos Monte, candidato à reeleição. Capote finaliza dizendo que acredita na lisura da investigação da Polícia Federal e acredita na Justiça. "Estamos tranquilos", completa.

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