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Copa 2022: Alemanha protesta contra a proibição da faixa "One Love"

Os jogadores taparam a boca na foto oficial da equipe, simbolizando que foram silenciados pela Fifa.

­­­­­Antes da partida contra o Japão, pelo grupo E da Copa do Mundo do Catar, a seleção da Alemanha realizou um protesto contra a proibição do uso da braçadeira de capitão “One Love”. Os jogadores taparam a boca na foto oficial da equipe, simbolizando que foram silenciados pela Fifa.

“Não se tratava de fazer uma declaração política – os direitos humanos não são negociáveis. Isso deveria ser dado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso esta mensagem é tão importante para nós. Negar-nos a braçadeira é o mesmo que nos negar a voz. Mantemos nossa posição”, declarou a Alemanha em suas redes sociais.

Após a publicação, a DFB (Federação Alemã de Futebol) se pronunciou sobre o protesto antes da partida. “Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para defender os valores que defendemos na seleção alemã: diversidade e respeito mútuo. Juntamente com outras nações, queríamos que nossa voz fosse ouvida”, afirmou a seleção em suas redes sociais.

Dentro de campo a Alemanha não desempenhou um bom papel, a seleção foi derrotada de virada por 2 a 1. Gundongan abriu o placar de pênalti aos 33 minutos do primeiro. Aos 29 da etapa final, Doan deixou tudo igual. Até que aos 37, Asano cravou a vitória do Japão.

Entenda o caso

A Fifa deixou claro que os capitães poderiam ser punidos com um cartão amarelo caso fossem a campo com as braçadeiras, que levam as cores da bandeira LGBTQIA+. Na Copa do Mundo, o atleta que acumula dois amarelos cumpre suspensão automática.

Segundo as regras da Fifa, o equipamento não pode conter slogans, declarações ou imagens políticas, religiosas ou pessoas. Durante o torneio, os capitães devem usar a braçadeira de capitão fornecida pela própria entidade. No dia 10 de novembro, a Fifa enviou um comunicado as confederações integrantes pedindo ‘foco no futebol’, documento ao qual a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é signatária. No sábado (19), Gianni Infantino, presidente da Fifa, concedeu uma entrevista coletiva em que disse que sentia catari, árabe, africano, gay e deficiente, mesmo que fosse um italiano ruivo e com sardas que cresceu na Suíça.

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