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Daniel Alves é condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro

A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (22) pela Justiça Espanhola e a defesa ainda pode recorrer.

A Justiça Espanhola julgou Daniel Alves culpado nesta quinta-feira (22) no caso de estupro de uma jovem de 23 anos em dezembro de 2022, em Barcelona. O ex-jogador foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão. A decisão ainda cabe recurso da defesa e da acusação. O Ministério Público Espanhol pedia 9 anos de pena.

A decisão da Justiça Espanhola leva em conta o pagamento da multa de 150 mil euros, cerca de R$ 900 mil, como um atenuante de pena. O dinheiro vai ser destinado à vítima, por danos morais causados. Os juízes da 21ª seção aceitaram o relato da vítima e as provas contra Daniel Alves para julgá-lo culpado.

Foto: EFE/Alberto EstévezDaniel Alves em julgamento por crime de estupro
Daniel Alves em julgamento por crime de estupro

Além dos 4 anos e meio de prisão, a Justiça Espanhola ainda o condenou a uma pena de “liberdade vigiada” de cinco anos, que será aplicada ao condenado após o cumprimento da pena de prisão. A pena máxima em casos de agressão sexual imposta pela Justiça Espanhola é de 12 anos.

A Justiça Espanhola ainda aceita reduções de pena assim como no Brasil, variando de acordo com o comportamento do condenado. Daniel Alves também está proibido de se aproximar da vítima, tendo que manter uma distância mínima de 1 quilometro de distância e não se comunicar com ela pelo período de 9 anos e seis meses.

Relembre o caso

No dia 20 de janeiro de 2023, Daniel Alves foi preso pela polícia espanhola por conta de estupro no dia 30 de dezembro de 2022. O ex-jogador do Barcelona foi detido após prestar depoimento na manhã de sexta-feira em uma delegacia de Barcelona. Em fevereiro de 2023, a polícia da Catalunha encaminhou laudos forenses para a Justiça de Barcelona que indicavam restos de sêmen do jogador no corpo da vítima e no chão do banheiro da boate.

Os vestígios encontrados em amostras intravaginais da vítima, das roupas e do chão da boate de Barcelona foram recolhidos pela Unidade Central de Agressão Sexuais (UCAS) da Mossos d’Esquadra, polícia da Catalunha. Após serem recolhidas, os vestígios passaram por análise no Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses.

Em meios as investigações, Daniel Alves chegou a mudar o seu depoimento cinco vezes, onde a última afirmava que o ex-jogador estava embriagado na madrugada do dia 30 de dezembro. Todas as alegações foram rejeitadas pelo Ministério Público.

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