Uma aluna do curso de Medicina, cujo nome não foi divulgado, foi denunciada após compartilhar, nas redes sociais, um vídeo em que aparece realizando um exame ginecológico em uma unidade pública de saúde em Anápolis (GO). A gravação exibe as partes íntimas da paciente.
A estudante cursava o primeiro período de Medicina na UniEvangélica, uma instituição privada da cidade. O caso ocorreu em janeiro deste ano, mas só se tornou público agora, em abril. As imagens mostram a estudante preparando o material para realizar o exame, a paciente deitada na maca e suas partes íntimas expostas.
⚠️#IMAGENSFORTES | Uma aluna do curso de Medicina, cujo nome não foi divulgado, foi denunciada após compartilhar, nas redes sociais, um vídeo em que aparece realizando um exame ginecológico em uma unidade pública de saúde em Anápolis (GO). A gravação exibe as partes íntimas da… pic.twitter.com/ziGACiIere
— GP1 (@portalgp1) April 13, 2025
Em nota oficial, a UniEvangélica informou que foi comunicada da situação ainda em janeiro e que, desde então, adotou todas as medidas necessárias para a apuração dos fatos, aplicando as devidas sanções disciplinares à aluna envolvida.
A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis também se manifestou, afirmando que notificou imediatamente a universidade assim que soube do caso e solicitou providências. A pasta classificou a conduta da estudante como inaceitável e reforçou que nenhum procedimento médico deve ocorrer sem a supervisão de um preceptor.
A secretaria ainda destacou que a Organização Social (OS) que gerenciava a unidade de saúde na época dos fatos não atua mais no local, e criticou o fato de a OS não ter informado o caso à Semusa no momento oportuno.
Segundo apuração da própria secretaria, a estudante foi transferida para outra instituição de ensino, localizada no estado do Tocantins. A aluna desativou suas redes sociais após o caso ganhar repercussão.
Confira a nota da Nota da Unievangélica na integra
A Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA informa que, ao tomar ciência dos fatos, em janeiro de 2025, prontamente adotou todas as medidas cabíveis para apurar a situação com rigor e aplicou as sanções disciplinares pertinentes.
Nota da Secretaria Municipal de Saúde na integra
A Secretaria Municipal de Saúde informa que, ao tomar conhecimento do caso, notificou imediatamente a universidade e solicitou providências. A pasta considera inadmissível a conduta da estudante e destaca que nenhum procedimento deveria ser realizado sem a presença de um preceptor. A secretaria também reforça que a Organização Social (OS) responsável pela gestão da UPA na época — já destituída da função — deveria ter comunicado o ocorrido à Semusa tão logo os fatos vieram à tona. A Semusa reitera que o respeito à privacidade dos pacientes é princípio fundamental da formação em Saúde e que todos os profissionais, desde o início da graduação. A aluna, segundo apuração da pasta, foi transferida para uma instituição de ensino no Tocantins.
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