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Teresina - Piauí

Desembargador Brandão: “o judiciário tem que fechar as portas para bandidos”

O desabafo foi feito depois que a sua esposa, Maria Zilda Brandão, foi assaltada por dois bandidos, nesta sexta-feira (30), no bairro Ininga, zona leste de Teresina.

O desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, do Tribunal de Justiça do Piauí, fez um desabafo durante entrevista ao GP1, na noite desta sexta-feira (30), depois que sua esposa foi rendida por bandidos e teve o carro roubado, no bairro Ininga, na zona leste de Teresina.

O magistrado criticou a falta de policiamento em Teresina, que segundo ele, está fazendo com que os bandidos tomem de conta da cidade. “Numa hora dessas não tem policiamento, não tem nada. Em Teresina você não vê uma viatura da polícia em uma praça, retorno, balão, está tudo entregue às baratas, então, isso faz com que a bandidagem assuma a liderança do crime dentro da capital e interior porque tá muito fácil”, disparou.

  • Foto: Divulção/AMAPI Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho

Ele ainda fez um pedido ao Poder Judiciário sobre os julgamentos dos pedidos de liberdade. “Eu acho que o Judiciário tem que fechar as portas para pedido de soltura do bandido”, apelou.

O desembargador ainda cobrou mais investimentos para a polícia. “A polícia tem que ter serviço de inteligência, tem que ter veículos compatíveis para poder pegar bandido, porque você não vai pegar bandido com um Gol e Fiat Uno, como tem aqui no Piauí, é impossível, parecem carro de brinquedo, tem que ser carros possantes que tenham condição de correr, isso enfraquece a nossa segurança pública e faz com que os bandidos tomem de conta da sociedade, da população”, finalizou.

Entenda o caso

No início da tarde desta sexta-feira (30), Maria Zilda Brandão, esposa do desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, do Tribunal de Justiça do Piauí, foi assaltada por dois bandidos, em frente à uma lavandeira na zona leste de Teresina.

Em entrevista ao GP1, o desembargador explicou que o assalto aconteceu por volta do meio-dia, no bairro Ininga. “Ela pegou uma roupa e levou para a lavandeira, que fica no bairro Ininga, quando ela foi pegar as roupas [no carro], duas pessoas chegaram de moto e colocaram o revólver na cabeça dela, ela correu, mas disseram que se ela corresse eles a matavam, então ela parou. Ela deu a chave do carro, celular, dinheiro, cartão de crédito e depois eles saíram deixando ela no meio da rua, traumatizante uma situação dessas”, afirmou o desembargador.

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