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Cocal - Piauí

MP denuncia alvos da Operação Escamoteamento à Justiça

Eles foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), através do Ministério Público do Estado do Piauí, protocolou duas denúncias, nesta terça-feira (12), contra os alvos da Operação Escamoteamento deflagrada, em abril e outubro de 2017. Eles foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva.

Foram denunciados: Jefse Rodrigues Vinute, John Brendan Brito Oliveira, Ana Carolina Portela Silva, Carlos Kenede Fortuna de Araújo, Rodolfo Rodrigo Cardoso e Silva, Raimundo Nonato Ribeiro Franco Primo, Francisco Elânio Moreira Arruda e Lindomar Sousa Nunes, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisão preventiva, encontrando-se foragidos os denunciados Jefse Rodrigues Vinute, Francisco Elânio Moreira Arruda (secretário de Saúde de Cocal) e Lindomar Sousa Nunes.

Operação Escamoteamento

Na primeira fase, mais de 10 pessoas foram presas. De acordo com o promotor do GAECO, Romulo Cordão, na operação, foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão, 36 conduções coercitivas, 13 prisões preventivas e alguns sequestros de bens. “A investigação começou há 1 ano e 4 meses, em desrespeito de empresas que formavam cartéis, empresas do Ceará que atuam no norte do Piauí. Com isso, se verificou que eram empresas fantasmas, que não existem, e vinha de forma combinada atuando nessas licitações e causando prejuízo”, disse.

Já a segunda fase da operação foi deflagrada em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), TCU, CGU e TCE. Três pessoas ligadas a prefeitura de Cocal foram presas.

Nesta segunda fase, a Operação teve como alvos empresários e ex-membros da Comissão Permanente de Licitação de Cocal (PI), incluindo o atual Secretário Municipal de Saúde, em razão da suspeita de participação no esquema investigado. O prejuízo estimado durante a investigação é da ordem de R$ 18 milhões.

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