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Teresina - Piauí

Simepi diz que EPIs disponibilizados pela FMS não tem qualidade

A Fundação Municipal de Saúde encaminhou nota para o GP1 explicando que todos os EPIs possuem registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) divulgou um vídeo em que o presidente do órgão, psiquiatra Samuel Rêgo, denuncia a falta de qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) disponibilizados para os profissionais pela Fundação Municipal de Saúde. O médico diz que os equipamentos não protegem contra a covid-19.

“Hoje eu recebi da Prefeitura de Teresina esse Kit EPI. Essa é a proteção que os médicos estão recebendo para enfrentar a pandemia da covid-19. Queria mostrar para vocês a qualidade dos EPIs e isso explica porque tantos profissionais sendo infectados durante suas atividades de trabalho”, diz ao mostrar o material.

Conforme o médico, a máscara não permite total vedação e pode determinar risco aos profissionais. O avental e touca, de acordo com o médico, também não possui qualidade.

“A máscara não tem o ferrinho para vedar a máscara, o vírus pode passar por ela. Vejam essa touca, ela é totalmente permeável, cheia de furos, um material muito ruim, que vaza e até rasga com facilidade e um avental que já passou de descartável, não tem a menor qualidade. É por isso que temos muitos profissionais sendo infectados”, continuou o médico.

No fim, Samuel pede que a FMS reveja os materiais que estão sendo entregues para os profissionais.

Outro lado

A Fundação Municipal de Saúde encaminhou nota para o GP1 explicando que todos os EPIs possuem registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que mesmo com alta demanda dos equipamentos no mundo, tem garantido o material para os profissionais.

Confira a nota na íntegra:

Em relação à suposta inadequação de equipamentos de proteção individual, a Fundação Municipal de Saúde garante que todos os EPIs adquiridos pela Fundação e entregues aos profissionais da rede municipal possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e esclarece que embora haja alta demanda por EPIs no mundo, em decorrência da pandemia do Coronavírus, tem garantido esse material nos serviços de saúde e orientado para o seu uso racional, pois trata-se de um recurso finito e essencial para ofertar segurança aos servidores durante a assistência ao paciente.

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