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Teresina - Piauí

DHPP: preso na Apollo 11 é suspeito de torturar e jogar jovem no Rio Poti

Segundo o DHPP, após ser capturada a vítima passou pelo Tribunal do Crime e foi torturada.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou neste sábado (18), que o membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), identificado como Walison da Silva Barroso, vulgo Nego Alisson, de 24 anos, que foi preso dentro da Boate Apolo 11, na noite de ontem, é suspeito de ter envolvimento na morte de João Pedro Rocha Coelho, de 19 anos, que foi encontrado morto no dia 2 de junho deste ano, no Rio Poti, na zona norte de Teresina.

Em entrevista ao GP1, o delegado Genival Vilela, do DHPP informou que no dia 30 de maio deste ano, quando a vítima desapareceu, João Pedro estava junto com um amigo em uma motocicleta, trafegando na Vila Mocambinho I, e após parar o veículo para averiguar um problema mecânico, foi abordado por membros do PCC.

Foto: Alef Leão/GP1Genivaldo Vilela
Genivaldo Vilela

“No dia que a vítima foi capturada pelos indivíduos, no dia 30 de maio, ele [João Pedro] estava com um amigo e iam visitar uma namorada, na Vila Mocambinho, os dois em uma moto, depois eles passaram em uma lombada e a moto estancou, nesse momento, os indivíduos, entre eles, o que foi preso, pegaram apenas um e o outro conseguiu fugir”, detalhou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, após ser capturado, João Pedro, passou pelo Tribunal do Crime, onde foi torturado por ter ligações com o Bonde dos 40 e em seguida, foi jogado no Rio Poti, amarrado com duas pedras, para que não restasse nenhuma possibilidade de sobrevivência.

Foto: Reprodução/WhatsAppJoão Pedro Coelho
João Pedro Coelho

“Os que abordaram o rapaz, são do PCC e identificaram de alguma forma que a vítima possuía ligação com o Bonde dos 40, com isso, eles torturaram a vítima, inclusive tem vídeos e após isso, amarraram a vítima e jogaram no rio”, pontuou.

Prisão na Boate Apollo 11

Na noite desta sexta-feira (17), por volta de 23h, o suspeito W. da S. B, foi preso dentro da boate Apolo 11, localizada no bairro Horto, na zona leste de Teresina, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

As investigações do DHPP apontaram que, dentro do PCC, a função de W. da S.B é ser executor, ou seja, recebia ordens para matar os desafetos da organização criminosa. A ação que resultou na prisão do facionado, contou com o apoio do 13º DP e 5º Batalhão da PM.

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