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Prova do concurso da Polícia Militar do Piauí é anulada

O secretário Fábio Abreu já tinha confirmado a possibilidade de anulação do concurso que foi realizado para o preenchimento de 480 vagas distribuídas para várias cidades do interior do Piauí.

Thais Guimarães/GP1 1 / 6 Coletiva na Secretaria de Segurança Pública Coletiva na Secretaria de Segurança Pública
Thais Guimarães/GP1 2 / 6 Pedro Soares, presidente do Nucepe Pedro Soares, presidente do Nucepe
Thais Guimarães/GP1 3 / 6 Secretário Fábio Abreu Secretário Fábio Abreu
Thais Guimarães/GP1 4 / 6 Coronel Carlos Augusto Coronel Carlos Augusto
Thais Guimarães/GP1 5 / 6 Delegado Willame Moraes Delegado Willame Moraes
Thais Guimarães/GP1 6 / 6 Delegado Kleydson Ferreira Delegado Kleydson Ferreira

O presidente da Nucepe, Pedro Soares, afirmou nesta segunda-feira (22), que a primeira etapa do concurso da Polícia Militar do Estado do Piauí foi anulada. A prova foi realizada neste domingo (21) e doze pessoas foram conduzidas ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), autuadas em flagrante, com gabaritos e informações das provas.

A informação foi confirmada por Pedro Soares na entrevista coletiva realizada com a participação do secretário Fábio Abreu (PTB), do comandante da Polícia Militar, o coronel Carlos Augusto, e o coordenador do Greco, Willame Moraes.

Pedro Soares destacou que há indícios de vazamento da prova e explicou que a decisão de anulação da prova é “exatamente para preservar não só a imagem do Nucepe, mas dar aos alunos a possibilidade de concorrer de forma lícita. Há indícios [de vazamento da prova] e a polícia vai chegar lá e possivelmente encontrar os eventuais envolvidos nisso. Não obstante, o Nucepe mantém a sua postura e tem garantia que o seu pessoal trabalha direito”, afirmou Pedro Soares.

Um novo cronograma deverá ser lançado, com a nova data da prova. Questionado sobre o fato de ser o quarto concurso do Nucepe envolvido em fraude, Pedro Soares afirmou que “crime de fraude sempre haverá. Quem tem que ver isso é a polícia, isso é coisa de bandido e quem lida com isso é a polícia”.

O coordenador do Greco, o delegado Willame Moares, preferiu não dar muitas informações sobre a investigação, mas destacou que desde sábado foram feitas prisões. “Nós na verdade, durante toda a vigilância, tivemos uma gama de provas colhidas que nos levaram a diversas formas de fraude. Algumas delas não maculam o concurso em si. No sábado prendemos duas pessoas envolvidas, mas como não havia nada que maculasse o concurso, deixamos a prova ser realizada. Os fatos foram devidamente comprovados e no domingo prendemos mais pessoas. Não posso dar mais informações para não atrapalhar as investigações, mas continuamos investigando a participação de diversos grupos. Esperamos que na próxima etapa não haja fraude. Se for detectada fraude, as pessoas vão ser presas”, disse.

Sobre a possibilidade de funcionários do Nucepe estarem envolvidos no suposto vazamento da prova, ele afirmou que “se houver participação de agente público nessa organização criminosa, vamos investigar. Até o momento não encontramos ninguém [do Nucepe] envolvido, mas temos vários indícios desse vazamento [da prova]”.

O comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, afirmou que as investigações continuam e que a segurança será intensificada na aplicação das provas. “Vamos intensificar ainda mais a segurança, concentrando as provas em apenas um polo. Todas as investigações vão seguir para que tenhamos o mentor do crime”, declarou. O comandante informou que o novo cronograma do concurso deve ser divulgado até a próxima segunda-feira (29).

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