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COE defende restrições e faz alerta para risco de colapso na saúde no Piauí

Um documento emitido pelo COE traz a demonstração do quadro geral de ocupação de leitos no estado desde o mês de abril de 2020 até o último dia 28 de janeiro de 2020.

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) publicou uma nota de esclarecimento na tarde deste sábado (30) pontuando a necessidade do cumprimento do novo decreto do Governo do Estado com a adoção de medidas mais restritivas, em função da redução do número de leitos de UTI Covid no Piauí, o que para o Comitê de Operações Emergenciais (COE) liga o sinal de alerta quanto à possibilidade de colapso no sistema de saúde do Estado.

Confira a nota na íntegra aqui.

O documento traz a demonstração do quadro geral de ocupação de leitos no estado desde o mês de abril de 2020 até o último dia 28 de janeiro de 2020, segundo dados da Universidade Federal do Piauí e da Fiocruz.

“O momento atual da pandemia no Piauí é delicado, por uma conjunção de fatores: aumento dos casos de COVID-19 em decorrência das aglomerações ocorridas nas festas de final de ano, elevação da taxa de ocupação dos leitos de UTI, aumento da demanda nacional por equipamentos, medicamentos e insumos hospitalares, retorno das atividades escolares presenciais com maior circulação de pessoas, presença de novas variantes genéticas do vírus SARS-CoV-2 no território brasileiro com maior poder de disseminação e véspera de uma festa popular com grande apelo em todo o país, o carnaval”, diz trecho da nota.

Conforme a Sesapi, em Teresina, o número de ocupação dos leitos destinados a pacientes com covid-19 chegou a ultrapassar 80%, diante disso, cabe ao COE alertar sobre a importância das medidas constantes do decreto nº 19.455/2021. “A normatização nele contida promove ações que contribuem decisivamente para evitar risco de colapso da rede pública de saúde”, pontuou.

O decreto nº 19.455/2021 do governador Wellington Dias foi publicado nessa semana e impôs uma série de medidas com o objetivo de frear a disseminação da covid-19 em todo o estado. Empresários e trabalhadores do comércio sugeriram medidas mais flexíveis que não pudessem impactar no desenvolvimento econômico já abalado em função do tempo em que o comércio permaneceu fechado no ano passado.

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