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Piauí

Julgamento da acusada de participação na morte do cabo Claudemir inicia hoje

Thais Monait Neris será julgada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e associação.

Terá início, às 8h30 desta segunda-feira (20), o julgamento pelo Tribunal Popular do Júri de Thais Monait Neris de Oliveira, uma das acusadas de participação no assassinato do cabo da Polícia Militar do Piauí, Claudemir Sousa, morto na porta de uma academia no bairro Saci, zona sul de Teresina, em 06 de dezembro de 2016.

O julgamento será presidido pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto e ocorrerá no auditório do Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto, 5º Andar, na 1ª Vara do Júri, no bairro Cabral, centro-norte de Teresina.

Foto: Facebook/Claudemir SousaCabo Claudemir foi morto em dezembro de 2016
Cabo Claudemir foi morto em dezembro de 2016

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Thais Monait teve a função de “olheira”, pessoa responsável por avisar aos executores do homicídio, o momento em que a vítima sairia da academia de ginástica, localizada na Avenida Principal do Saci.

Thais Monait Neris de Oliveira será julgada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa. Passados quase 5 anos da morte do cabo Claudemir, nenhum dos acusados do crime foi condenado.

Foto: Divulgação/PM-PIThais Monait Neris de Oliveira
Thais Monait Neris de Oliveira

Relembre o caso

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina. Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.

Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero, que as primeiras investigações indicam que foi o mandante do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Foto: Facebook/Claudemir Sousa Claudemir Sousa
Claudemir Sousa

Em janeiro, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.

Morte de dois acusados

Igor Andrade Sousa, vulgo “Igor Gordão”, de 23 anos, acusado de envolvimento da morte do cabo Claudemir, morreu na noite de 6 de fevereiro de 2020 após sofrer complicações decorrentes de dois tiros, em agosto de 2019, no Parque Piauí.

Igor foi apontado como a pessoa que ficou responsável para ceder aos assassinos as armas de fogo e o carro, de modelo Fiat Uno Vivace 1.0, cor preta, ano 2012, chassi 9BD195152C0333041, de placa ODU-9144, que estava adulterada para a de número NIU-0454. O veículo estava licenciado no nome de Josefina Maria da Silva, mas era de propriedade de Cintya Maria Nunes de Santana, que foi vítima de Igor, no dia 28 de novembro de 2016, quando por volta das 19h40, o acusado, juntamente com dois comparsas, subtraiu o veículo dela, com o uso de arma de fogo. O assalto aconteceu na Rua Celso Pinheiro, próximo à Pizzaria D’Goes, situada no Bairro Cristo Rei (zona Sul).

Flávio Willame da Silva, de 33 anos, foi executado com dez disparos de arma de fogo, no dia 11 de dezembro de 2019, ao lado da Unidade Escolar Benjamin Batista, nas proximidades do Estádio Municipal Lindolfo Monteiro, no centro de Teresina.

Ele era acusado de ser autor dos disparos que culminou na morte do policial Claudemir.

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