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DHPP requisita armas de PMs para apurar morte de comerciário em Teresina

O próximo passo será solicitar a oitiva dos dois PMs da ativa, além de um terceiro policial aposentado.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) requisitou as armas de fogo dos policiais militares André dos Santos e Gilderlan Pereira, envolvidos na ocorrência, que resultou na morte do comerciário Cândido Constâncio de Souza Filho no último dia 28 de setembro, na Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.

Em entrevista ao GP1, nesta sexta-feira (08), o diretor do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou que o delegado titular da investigação requisitou ao corregedor da Polícia Militar do Piauí os nomes dos militares, além das armas. “Nós requisitamos os nomes dos policiais, bem como as armas que foram apreendidas pela Polícia Militar, para serem apresentadas aqui no DHPP com o objetivo de serem encaminhadas ao Instituto de Criminalística para passarem pelas devidas perícias”, pontuou.

Foto: Alef Leão/GP1Delegado Barêtta
Delegado Barêtta

De acordo com Barêtta, o exame balístico será responsável, dentre outras coisas, por identificar qual foi a arma utilizada no disparo que atingiu a vítima.

O próximo passo será solicitar a oitiva dos dois policiais militares da ativa, além de um terceiro policial aposentado, que está sendo apontado como envolvido na ocorrência que terminou com a morte do comerciário Cândido Constâncio. Durante a última semana, mais de seis testemunhas também já foram ouvidas no inquérito policial.

“Eu acredito que nos próximos passos o delegado deverá pedir a requisição da apresentação dos policiais ao DHPP, inclusive, dos três policiais que estavam diretamente envolvidos na missão. O delegado Robert Lavor é muito cauteloso, conhece a investigação criminal qualificada como ninguém e ele está fazendo um trabalho bem feito para que, ao final, o inquérito policial mostre para a sociedade quem foi que efetuou o disparo”, completou.

Policiais militares foram soltos

Nessa quinta-feira (07), o desembargador Joaquim Dias Santana determinou a soltura do cabo André dos Santos e ao soldado Gilderlan Pereira.

Os dois policiais militares estavam presos desde o dia 1º de outubro, quando se apresentaram para prestar esclarecimentos na Corregedoria da Polícia Militar do Piauí. A liberação dos dois PMs nessa quinta ocorreu mediante liminar do desembargador, que acolheu pedido de habeas corpus da defesa do soldado Gilderlan Pereira, que se estendeu ao cabo André dos Santos.

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