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Empresário e pai são presos por fraude de R$ 5 milhões no banco Santander no Piauí

A operação foi deflagrada, na manhã desta terça (05), pela Superintendência de Operações Integradas.

Alef Leão/GP1 1 / 13 Empresário sendo conduzido Empresário sendo conduzido
Alef Leão/GP1 2 / 13 Empresário preso na operação prodígio Empresário preso na operação prodígio
Alef Leão/GP1 3 / 13 BMW apreendida BMW apreendida
Alef Leão/GP1 4 / 13 BMW apreendida na operação prodígio BMW apreendida na operação prodígio
Alef Leão/GP1 5 / 13 Moto aquática apreendida na operação prodígio Moto aquática apreendida na operação prodígio
Alef Leão/GP1 6 / 13 Corolla Cross apreendido Corolla Cross apreendido
Alef Leão/GP1 7 / 13 Carros e moto aquática apreendidos Carros e moto aquática apreendidos
Alef Leão/GP1 8 / 13 Carros apreendidos na operação prodígio Carros apreendidos na operação prodígio
Reprodução/Redes sociais 9 / 13 Postagem de Ilgner Bueno nas redes sociais Postagem de Ilgner Bueno nas redes sociais
Alef Leão/GP1 10 / 13 Delegado Anchieta Nery Delegado Anchieta Nery
Alef Leão/GP1 11 / 13 Veículos apreendidos na operação Veículos apreendidos na operação
Alef Leão/GP1 12 / 13 Presa pela Polícia Civil do Piauí Presa pela Polícia Civil do Piauí
Alef Leão/GP1 13 / 13 Anderson Ranchel Anderson Ranchel

O empresário Ilgner de Oliveira Bueno Lima e o pai dele Raimundo Isaías Lima foram dois dos alvos presos na manhã desta terça-feira (05) durante Operação Prodígio deflagrada pela Superintendência de Operações Integradas - SOI, em conjunto com as Diretorias de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil do Piauí. Eles são acusados de integrar organização criminosa que aplicou golpe de R$ 5 milhões no Banco Santander somente no Piauí.

Em entrevista ao GP1, o delegado Anchieta Nery revelou que Ilgner Bueno e o pai criaram empresas fantasmas para movimentar o dinheiro oriundo das fraudes cometidas pela organização criminosa. “Ele criou empresas fantasmas, algumas no nome do pai para movimentar o dinheiro dessa organização criminosa, desse esquema, inclusive, uma dessas empresas chegou a receber até meio milhão de reais no período da investigação”, pontuou o delegado Anchieta Nery.

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Ainda conforme o delegado, Ilgner se apresentava como pré-candidato a vereador de Amarante. “Ele morava em Teresina, mas estava se apresentando em Amarante como pretenso candidato a vereador. Ele é um cara que desde cedo se associou ao líder da associação criminosa e que tem raízes familiares em Amarante, inclusive, o pai dele foi preso nessa operação policial. Ele é um cidadão bastante conhecido na cidade”, afirmou Anchieta Nery.

“O pai foi preso porque abriu empresas fantasmas para movimentar dinheiro do crime, foram apreendidos veículos comprados com dinheiro do crime, documentos relacionados a investigação ele colaborou integralmente com a investigação”, explicou o delegado.

“O que a gente pegou de patrimônio foram dois imóveis, mais de 20 veículos, uma moto aquática, valores nas contas e em espécie que só no final do dia será contabilizado o montante", completou Anchieta Nery.

Operação Prodígio

A Superintendência de Operações Integradas - SOI, em conjunto com as Diretorias de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil do Piauí, deflagrou nas primeiras horas desta terça-feira (05) a “Operação Prodígio” para dar cumprimento a 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí, contra um grupo acusado de atuar em um esquema de fraude bancária que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira.

Conforme as investigações, desse valor, R$ 5 milhões são relacionados a fraudes praticadas em contas bancárias de agências localizadas no Piauí. A fraude consistia na cooptação de pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para “esquentar” a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima.

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