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Marcelo Castro diz que MDB não joga sujo e reivindica vaga de vice

"MDB vai para a mesa de negociações, com um foco, a vaga de vice-governador para o deputado Themístocles", decretou o deputado federal.

O MDB continua firme na decisão conseguir a vaga de vice na chapa de Wellington Dias (PT) para as eleições deste ano. O partido provavelmente deixará a base do governo se não conseguir o seu pleito. Atualmente, há uma briga entre o Progressistas e MDB pela vaga de vice na chapa de Wellington Dias. O Progressistas já possui a vaga de senador, com Ciro Nogueira, mas ainda quer continuar com o cargo de vice, que atualmente é ocupado por Margarete Coelho.

Themístocles Filho foi o escolhido pelos emedebistas para vice, mas o governador ainda não se decidiu sobre o assunto. A escolha do vice é estratégica, principalmente porque, se for eleito, provavelmente Wellington não ficará até o final no cargo, podendo concorrer novamente ao Senado, dessa forma o vice assumiria o governo.

O presidente estadual do MDB, o deputado Marcelo Castro, defendeu o posicionamento do partido. “Se dependesse do MDB já teríamos definido isso há muito tempo. O partido é claro e transparente. Não joga sujo, não conversa fiado. O MDB reivindica, quer participar da chapa majoritária. Qual é o cargo que queremos? O cargo de vice-governador, pelas razões óbvias que já explicamos mais de mil vezes, sendo a vaga para o deputado Themístocles Sampaio”, afirmou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro Marcelo Castro

Ele deixou claro que o partido não aceitará uma vaga ao Senado Federal, já que nesse ano, a disputa é para duas vagas. Uma já ocupada por Ciro Nogueira. Com muitos partidos para agradar, os emedebistas acreditam que merecem uma vaga de destaque na chapa majoritária.

“Temos o nosso foco, se a gente disser ‘que se não houver isso, aceitamos aquilo’, não é assim que se negocia. O MDB vai para a mesa de negociações, com um foco, a vaga de vice-governador para o deputado Themístocles. Nós achamos que é legítimo e aceitável, porque o partido merece esse lugar”, destacou.

O parlamentar ainda comentou a declaração da vice-governadora Margarete Coelho (Progressistas), que disse considerar um machismo o fato da vaga dela e de Regina Sousa estarem em discussão.

“Ninguém está tentando arrancar ninguém, já fizeram alusão a um certo machismo, pelo amor de Deus, não podemos chegar a um ponto desses. A Margarete é uma excelente vice, uma pessoa fantástica, inteligente, preparada, competente para ser tudo, mas o que acontece que estamos tratando de política e isso se compõe vendo as forças políticas do estado. Nunca foi diferente e nunca será diferente. Aí você imagina que uma força política do MDB vai ficar fora da chapa majoritária,? Isso não tem lógica. Das quatro vagas que existem entendemos que duas vagas são irremovíveis, a do governador e a de senador Ciro, e que sobra é a vaga de vice-governador e uma de senador, que por coincidência está sendo ocupado por duas mulheres. Se fosse ocupado por dois homens, o MDB estaria mais a vontade ainda de pleitear essas vagas”, destacou.

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