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Política

Wellington Dias e mais 15 governadores rebatem presidente Bolsonaro

Para os governantes, o Governo Federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa.

O governador Wellington Dias e outros 15 governadores assinaram nota pública, nesta segunda-feira (1º), em resposta às informações divulgadas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre os repasses financeiros feitos pelo Governo Federal aos estados em 2020.

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Na nota, os governadores manifestaram preocupação “em face da utilização, pelo Governo Federal, de instrumentos de comunicação oficial, custeados por dinheiro público, a fim de produzir informação distorcida, gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais”.

Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
Wellington Dias

Para os governantes, o Governo Federal parece priorizar "a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população".

Foi explicado ainda que os valores divulgados pertencem por obrigação constitucional aos Estados e Municípios, como os relativos ao FPE, FPM, FUNDEB, SUS, royalties, tratando-os como uma concessão política do atual Governo Federal.

“Adotando o padrão de comportamento do Presidente da República, caberia aos Estados esclarecer à população que o total dos impostos federais pagos pelos cidadãos e pelas empresas de todos Estados, em 2020, somou R$ 1,479 trilhão. Se os valores totais, conforme postado hoje, somam R$ 837,4 bilhões, pergunta-se: onde foram parar os outros R$ 642 bilhões que cidadãos de cada cidade e cada Estado brasileiro pagaram à União em 2020?”, questiona a nota.

Weelington rebateu Bolsonaro

Em postagem no Twitter, o governador Wellington Dias afirmou que estamos à beira de um colapso nacional na rede hospitalar. “Chegamos a 255 mil óbitos no Brasil, mais de mil pessoas morrendo por dia e milhares sofrendo em hospitais lotados. Em que contribui atitudes como esta do presidente?”, completa.

Ele também afirmou que o presidente quer confundir e enganar a população porque, segundo ele, “as transferências constitucionais obrigatórias e os benefícios previdenciários não podem ser vistos ou divulgados como ação extraordinária do Governo Federal”.

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