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Rio de Janeiro - Rio de Janeiro

Fluminense faz história e conquista o primeiro título da Libertadores

O Tricolor das Laranjeiras soube sofrer e contou com o garoto John Kennedy para fazer o gol do título.

Após 15 anos do título da Libertadores perdido no Maracanã, lá em 2008, diante da LDU, o Fluminense selou a sua campanha na mesma competição, só que na edição de 2023, na noite deste sábado (04) com o primeiro título continental em 121 anos de história do clube. O Tricolor das Laranjeiras soube sofrer na prorrogação e contou mais uma vez com a jovem estrela de John Kennedy, que fez o gol do título, para se sagrar campeão em cima do Boca Juniors. Apesar dos esforços, os argentinos não conseguiram levar mais um jogo para os pênaltis e acabaram derrotados por 2 a 1.

Primeiro tempo

O Fluminense começou melhor a partida, com maior posse de bola e sem deixar chances para o Boca Juniors entrar no jogo, que não conseguia trocar passes nos primeiros minutos do confronto. O primeiro chute a gol da equipe argentina veio apenas aos 15, com Merentiel arriscando de fora da área, sem sustos para o goleiro Fábio. No entanto, o domínio continuou com o Tricolor das Laranjeiras, que criava boas chances até chegar o momento certo do gol, que veio aos 35 minutos. Em boa tabela de Arias com Keno, o camisa 11 tricolor deu um passe rasteiro para Cano, que com um toque marcou pela 13ª nesta edição da Libertadores.

Foto: Marcelo Gonçalves/FFCGerman Cano fez marcou para o Fluminense
German Cano fez marcou para o Fluminense

Segundo tempo

O Fluminense continuou com boas oportunidades, mas pecava na conclusão de jogadas para ficar mais confortável no placar. Logo no começo, Felipe Melo sentiu dores e teve que ser substituído por Marlon. Aos poucos, o Boca Juniors começou a entrar de vez na partida, além de fazer faltas nas vezes em que os jogadores da equipe carioca tocavam na bola.

Aos 26 minutos, o time argentino deixou tudo igual com Advíncula, após chutar forte de esquerda no canto direito de Fábio, sem chances para o goleiro brasileiro. Após tomar o gol, Diniz colocou John Kennedy na partida, no lugar de Ganso, enquanto no outro lado, Benedetto entrou no lugar de Cavani. A tensão aumentou no final da partida com boas chances para as duas equipes, com Merentiel arriscando de longe e quase marcando um golaço e, no último lance, Diogo Barbosa desperdiçou livre após bater para fora um passe de Lima, levando o confronto para a prorrogação.

Prorrogação

O Boca Juniors tentou administrar o jogo e tocar a bola, mas os erros de passe acabaram prejudicando a equipe e dando chances para contraataques do Fluminense. Aos 8 minutos, o Tricolor das Laranjeiras voltou a frente no placar com John Kennedy, que soltou uma bomba de fora da área após receber passe de cabeça de Keno. No entanto, o atacante foi expulso em seguida por tomar o segundo amarelo ao comemorar com a torcida. O clima ainda esquentou no final do primeiro tempo, quando Fabria deu um tapa no rosto de Nino. O lance foi analisado pelo VAR, e o árbitro expulsou o lateral-esquerdo.

O segundo tempo da prorrogação foi definido pelo desespero do lado do Boca Juniors, que se lançava ao ataque e investia em chuveirinhos e cruzamenos na grande área, em uma tentativa de empatar o duelo e levar a partida para os pênaltis. O problema para os argentinos, é o que o time de Fernando Diniz soube fazer o que sabe fazer de melhor: se defender e segurar a pressão. As investidas continuavam e o grito de campeão só pode ser solto da garganto quando o árbitro apitou para o meio de campo e terminou o duelo, selando o destino do Fluminense em 2023, com a primeiro taça da Libertadores em 121 anos de história do clube.

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