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Colunista Feitosa Costa
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Wilson Martins quer eleger o sucessor, o senador, 20 deputados estaduais e oito federais


O governador Wilson Martins decidiu tratar como adversários todos os segmentos políticos e até empresariais que puserem obstáculos ao projeto eleitoral que pretende executar em 2014. Ele quer eleger o seu sucessor, o senador, 20 deputados estaduais e oito federais, mesmo que para isso tenha de fazer o sacrifício de ficar no cargo até o dia 31 de dezembro.

É talvez o mais ousado projeto político da história do Piauí. Para viabilizá-lo trabalha horas a fio a estratégia de atrair para o seu território as mais fortes lideranças do Estado, esteja onde estiverem. Como parte do planejamento, deu o tom do seu discurso na última quinta-feira (02) pela manhã, quando visitou as obras da ponte Juscelino Kubitschek.
Imagem: Germana Chaves/GP1Várias autoridades prestigiaram a visita de Wilson Martins as obras da ponte Juscelino Kubitschek(Imagem:Germana Chaves/GP1)Várias autoridades prestigiaram a visita de Wilson Martins as obras da ponte Juscelino Kubitschek
Naquela ocasião, deixando impressionados aqueles que não acreditavam nas suas advertências, acusou o PT de ter traído e abandonado o projeto de desenvolvimento do Estado para se aliar aos adversários da última eleição, como João Vicente Claudino e Ciro Nogueira.

Wilson trabalha com uma matéria que conhece muito bem e pela qual demonstra grande apetite: o poder.
Imagem: Kalberto RodriguesGovernador Wilson Martins visita obra do Rodoanel(Imagem:Kalberto Rodrigues)Governador Wilson Martins visita obra do Rodoanel
Nos últimos anos, poucos políticos mostraram tanta vontade de ser governador!

Lutou para ser indicado candidato a vice na chapa de Wellington, brigou para assumir o Governo e uma vez com o poder nas mãos se candidatou à reeleição mesmo iniciando a campanha com baixos índices de popularidade.

A meta que pretende alcançar este ano é gigantesca, mas de maneira nenhuma impossível, principalmente quando se tem o poder na mão e o cenário demonstra a escassez de nomes novos, que possam de fato empolgar o eleitorado, como aconteceu com Alberto Silva em 1986, Mão Santa em 94, e o próprio Wellington em 2002.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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