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PF descarta sabotagem em avião que caiu com Teori Zavascki

O avião pertencia ao empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueira, que também faleceu no acidente em janeiro de 2017.

A Polícia Federal descartou a hipótese de que o avião em que estava o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, que caiu em janeiro do ano passado, tenha sido sabotado. Na ocasião o ministro estava com outras quatro pessoas.

O Grupo de Bombas e Explosivos da PF do Rio de Janeiro não encontrou sinais de explosivos, produtos químicos ou indícios de incêndio interno. Também não foram encontrados indícios de deformações na fuselagem, descartando uma explosão interna.

  • Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo-Nelson Antoine/FrahmePhoto/Estadão ConteúdoMinistro Teori Zavaski morreu após queda da aeronave King Air C90GTMinistro Teori Zavaski morreu após queda da aeronave King Air C90GT

Foram mais de 15 peritos da Polícia Federal de Santa Catarina, Brasília e Rio de Janeiro envolvidos na investigação. Foram analisados o motor e os destroços do avião, assim como também as gravações feitas por um aparelho encontrado após o acidente, dados coletados pelo tráfego aéreo e aviônica (conjunto eletrônico e elétrico do avião).

Segundo o áudio capitado na cabine, o piloto não relatou nenhum problema no avião, mas na hora do acidente chovia moderadamente em Paraty (RJ). O inquérito não tem data para ser encerrado e é presidido pelo delegado Rubens Maleiner, da PF, que também é piloto.

  • Foto: José Carlos Daves/Futura Press/Estadão ConteúdoSepultamento de Teori ZavasckiSepultamento de Teori Zavascki

Relembre o caso

No dia 19 de janeiro de 2017, um avião caiu no mar próximo à pista de pouso de Paraty (RJ). O avião pertencia ao empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, de 69 anos, que faleceu no acidente.

Também estavam a bordo o ministro do STF, Teori Zavascki, de 68 anos, o piloto Osmar Rodrigues, 56 anos, a massoterapeuta Maíra Panas, de 23 anos e sua mãe, Maria Hilda Panas, de 55 anos.

  • Foto: Facebook/Francisco Prehn ZavasckiFrancisco Prehn ZavasckiFrancisco Prehn Zavascki

Possível sabotagem

O ministro era relator dos casos da Lava Jato e seu filho, Francisco Zavascki, chegou a conceder algumas entrevistas dizendo que a tragédia era “muitas coincidências em um evento só”.

“A verdade é que se foi um acidente, uma coincidência difícil, são muitas coincidências em um evento só. Obviamente, levanta muitas suspeitas. Se tinha um momento para acontecer, seria o melhor momento para se ter algum atraso na Lava Jato”, disse à TV Brasil em abril de 2017.

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