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Mulher que fez sexo com morador de rua no DF sofreu alucinações, diz laudo

Os médicos falaram ainda que a paciente sofre de transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicopática.

Os médicos responsáveis pelo tratamento de Sandra Mara Fernandes, de 33 anos, que foi flagrada fazendo sexo com o morador de rua Givaldo Alves, afirmaram que a paciente sofre de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”.

O laudo médico foi assinado no dia 15 de março por um psiquiatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Entre as características apresentadas por Sandra Mara, o terapeuta identificou “alucinações auditivas, delírios grandiosos e de temática religiosa, hipertimia, falso reconhecimento, comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”.

No documento, o médico exemplificou os comportamentos inadequados da paciente. São eles: “gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiperreligiosidade”.

Sandra Mara segue internada e sem previsão de alta médica. Segundo o laudo, ela está em tratamento psicofarmacológico e em terapia antirretroviral profilática.

A requisição do documento vai servir para justificar a nomeação de outra pessoa para representar a paciente no processo judicia sobre o caso. O laudo diz ainda que ela “não é capaz de responder por si tampouco de exercer vários atos da vida civil; em especial o de assinar documentos e procurações, assim como de celebrar contratos ou contratar serviços de qualquer natureza”.

Ainda segundo informações do laudo, a mulher já apresentou síndrome depressiva reativa em 2017 e “estado de aceleração mais atenuado” em 2018.

Entenda o caso que envolve Sandra Mara

Repercutiu nas redes sociais no dia 15 de março a história de uma mulher que foi flagrada pelo marido, o personal trainer Eduardo Alves, fazendo sexo com um morador de rua dentro do carro. O caso aconteceu na cidade de Planaltina, no Distrito Federal, no dia 9 de março.

A cena do flagra foi gravada por câmeras de segurança de uma casa que mostram o carro estacionado na rua. Posteriormente, o marido aparece e encontra a mulher e o morador de rua nus dentro do veículo, transtornado ele começa agredir o mendigo.

Em áudios, Sandra Mara contou que durante alguns momentos do ato sexual enxergava o homem como Deus e em outros momentos como o marido. Sandra, como foi identificada, disse ter sentido que se tudo tratava de um propósito divino. “Às vezes eu enxergava ele como Deus e outras vezes enxergava como o Eduardo, me confundindo, deixando minhas emoções me confundirem porque a minha sogra plantou a semente, minha sogra foi, me plantou essa dúvida e deixei essa dúvida entrar no meu coração”, afirmou.

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