A Seleção Brasileira sofreu mais uma decepção ao ser eliminada nas quartas de final da Copa América pelo Uruguai. O Brasil, antigamente protagonista no cenário mundial e continental, acumula fracassos recentes e está em sexto lugar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Sem conquistar um Mundial desde 2002, a seleção enfrenta uma crise de resultados e de gestão.
Desde a Copa América de 2019, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parece perdida a dois anos da próxima edição da Copa do Mundo. Em 2021, o Brasil perdeu a final da Copa América para a Argentina no Maracanã, e na Copa do Mundo de 2022, a seleção comandada por Tite foi eliminada nas quartas de final pela Croácia nos pênaltis. Sem Tite, a CBF apostou em Carlo Ancelotti, mas acabou com Fernando Diniz e, atualmente, com Dorival Júnior no comando há seis meses.
Jogadores como Vini Jr. e Rodrygo não conseguiram assumir o protagonismo esperado. O Brasil também enfrentou recordes negativos recentemente: perdeu para o Uruguai nas Eliminatórias, encerrando uma invencibilidade de 22 anos contra esse adversário. Além disso, sofreu a primeira derrota para a Colômbia na história das Eliminatórias e perdeu para a Argentina no Maracanã, quebrando a invencibilidade como mandante.
Outra marca negativa foi a sequência de três derrotas seguidas nas Eliminatórias, algo inédito na história da seleção. A equipe sofreu mais gols (7) nesta edição do que em todas as eliminatórias anteriores sob o comando de Tite. Nesse período, a CBF também viu o presidente Ednaldo Rodrigues ser destituído e retornar ao cargo por meio dos tribunais.
A crise não se restringe à seleção principal. Na base, o Brasil ficou fora da Olimpíada após 20 anos e foi eliminado nas quartas de final dos mundiais sub-17 e sub-20.
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