O jornalista alemão Felix Gorner, especialista em Fórmula 1, afirmou ao canal de TV alemão RTL que Michael Schumacher, heptacampeão mundial da categoria, já não consegue se expressar verbalmente e depende inteiramente dos cuidados de sua equipe médica.
Em 2013, enquanto esquiava nos Alpes Franceses, em Méribel, Schumacher sofreu uma grave lesão cerebral. Hoje, aos 56 anos, o ex-piloto vive recluso e recebe cuidados médicos em sua mansão na cidade de Lake, na Suíça.

As revelações feitas por Felix ao RTL indicam que a condição de Schumacher é bastante delicada. “A situação é muito triste. Ele precisa de cuidados constantes e está completamente dependente de seus cuidadores. Ele já não consegue mais se expressar verbalmente”, afirmou Gorner, que ainda revelou detalhes sobre o restrito acesso ao ex-piloto, cuja imagem não é divulgada há mais de dez anos.
“No momento, há no máximo 20 pessoas que podem se aproximar de Michael. Na minha opinião, é a estratégia correta, porque a família está agindo em prol dos melhores interesses do Michael. Eles sempre foram extremamente cuidadosos em relação à privacidade dele, e isso não mudou”, acrescentou o jornalista.
Michael é considerado um dos maiores pilotos da história da F1. Ele é o maior campeão da categoria ao lado de Lewis Hamilton, com sete títulos mundiais. O alemão também acumula 91 vitórias em Grandes Prêmios, 68 pole positions, 155 pódios e 77 voltas mais rápidas durante as passagens por Jordan, Benetton, Mercedes e Ferrari.
Acidente
O heptacampeão sofreu um acidente nos Alpes Franceses em dezembro de 2013. Ele estava esquiando acompanhado de seu filho Mick, de 14 anos, quando caiu, bateu a cabeça em uma rocha e sofreu um traumatismo craniano. Schumacher ficou em coma até junho de 2014.
O Hospital da Universidade de Lausanne (Suíça) reabilitou Schumacher por três meses antes de realocá-lo para receber cuidados domiciliares.
Segundo o jornal italiano La Repubblica, Corinna Schumacher (esposa de Michael) vendeu itens de luxo, residências e um jato pertencente ao ex-piloto para custear o tratamento, que custa 7 milhões de euros anuais.
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