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Luís André acredita em acordo entre Jair Bolsonaro e Luciano Bivar

“Teve essa turbulência, mas o partido da bancada está conversando com a própria cúpula do Jair Bolsonaro e eu acho que as coisas vão se resolver", afirmou.

O presidente do PSL no Piauí, vereador Luís André, afirmou nesta quinta-feira (10) que acredita que Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar, vão conseguir entrar em um acordo após o recente atrito envolvendo os dois.

Na terça-feira (7) Bolsonaro disse a um apoiador, que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife, para que ele esquecesse o partido e afirmou que Bivar "está queimado para caramba". Jair Bolsonaro estaria pensando em deixar a sigla. A “briga” acontece porque o presidente da república quer que a sua família tenha mais poder na sigla, principalmente na tomada de decisões.

  • Foto: Alef Leão/GP1Vereador Luís AndréVereador Luís André

O vereador Luís André acredita que a situação pode ser contornada. “Teve essa turbulência, mas o partido da bancada está conversando com a própria cúpula do Jair Bolsonaro e eu acho que as coisas vão se resolver. O PSL está unido, até o Bolsonaro em algumas declarações dele voltou atrás, mas vamos esperar as coisas acontecerem”, afirmou.

Ele explicou que é normal ter atritos internos em partidos. “Claro que toda declaração, palavra dita deixa sequelas, mas a gente espera que a coisas possam se estreitar na Câmara e no Senado. A população quer isso, união, apoio para as reformas e acredito que o Bolsonaro quer o apoio da bancada. Todo partido tem essas confusões e queremos a união”, finalizou.

Atrito

A bancada do PSL divulgou uma carta em desagravo a Bolsonaro, pregando um canal de diálogo. Assinado por 19 dos 53 deputados da sigla, o documento diz que “para que o partido contribua para o estabelecimento de uma nova política é preciso que a atual direção adote novas práticas, com a instauração de mecanismos que garantam absoluta transparência na utilização de recursos públicos e democracia nas decisões”.

Além do controle do PSL, a disputa entre Bolsonaro e seus aliados e o grupo do Bivar também envolve dinheiro. O partido foi o mais votado nas eleições de 2018, e por isso terá, na próxima campanha, a maior fatia dos fundos públicos usados para financiar candidaturas – estimada em R$ 400 milhões.

Advogados do presidente procuram agora construir uma fórmula jurídica para que recursos do fundo partidário migrem para a nova sigla de Bolsonaro, caso ele decida mesmo se desfiliar do PSL.

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