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Roberto Jefferson sugere que Bolsonaro demita ministros do STF

O ex-deputado e presidente do PTB ainda postou uma foto com um fuzil dizendo que está se preparando “contra o comunismo” e utilizou a frase adotada por Bolsonaro em 2018, “Deus acima de todos

O ex-deputado federal e presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) Roberto Jefferson, novo aliado de Jair Bolsonaro, sugeriu na manhã deste sábado (09), por meio do Twitter, que o presidente da República demita os 11 ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal (STF) para “atender o povo”.

Roberto Jefferson ainda postou uma foto com um fuzil dizendo que está se preparando “contra o comunismo” e utilizou a frase adotada por Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, “Deus acima de todos”.

“Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, postou.

Além da demissão dos ministros do STF, o ex-parlamentar do Centrão disse que para Bolsonaro não sofrer um impeachment, ele deverá cassar todas as concessões de rádio e TV da emissora Globo em todo o país.

“Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias GLOBO. Se não fizer, cai”, disse.

Aproximação do Centrão

Jair Bolsonaro vem tentando articular uma base de sustentação parlamentar com o campo do Centrão. Recentemente, Ciro Nogueira (PP), um dos chefes dos partidos do campo político, foi beneficiado com uma nomeação para a direção-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

Já Roberto Jefferson, é ex-aliado de Fernando Collor de Melo e um dos condenados no escândalo do mensalão, preside um dos partidos do centrão e passou a defender exclusivamente Bolsonaro.

O presidente tem tido outras conversas com mais partidos, com o objetivo de se fortalecer e tentar "isolar" o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

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